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Anti-tumor therapy with macroencapsulated endostatin-producer cells.

Processo: 10/01206-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2010
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2010
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Ligia Ely Morganti Ferreira Dias
Beneficiário:Ligia Ely Morganti Ferreira Dias
Instituição Sede: Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Terapia genética  Endostatinas  TheraCyte  Angiogênese 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:angiogenese | Endostatina | imunoisolamento | Theracyte | Terapia gênica

Resumo

Theracyte é um sistema de macroimunoisolamento de células constituído de membranas de politetrafluoroetileno desenhado para induzir neovascularização na interface do tecido, protegendo as células de rejeição pelo sistema imune, evitando os problemas de limitação de meia-vida e variação nos níveis de proteína circulante. Endostatina é um potente inibidor de angiogênese e crescimento tumoral. A liberação contínua de endostatina melhora a eficácia e potência da terapia antitumoral. O objetivo deste estudo foi determinar se fibroblastos expressando endostatatina encapsulados em dispositivos de imunoisolamento poderiam ser utilizados para liberação desta proteína com propriedades terapêuticas para tratamento de camundongos apresentando melanoma B16F10 e tumores de Ehrlich. ResultadosCamundongos foram inoculados subcutaneamente com células de melanoma ou de tumor de Ehrlich nas plantas das patas. O tratamento começou quando a expessura tumoral atingiu 0.5 mm, pela implantação subcutânea de 10.000.000 de células recombinantes produzindo endostatina encapsuladas ou não. Foram observadas 50,0 % e 56,7% de inibição do crescimento dos melanomas para os camundongos tratados com células encapsuladas e não encapsuladas, respectivamente. O tratamento dos camundongos apresentando tumor de Ehrlich com as células não encapsuladas reduziu a espessura dos tumores em 52,4%, enquanto menor inibição de crescimento tumoral foi obtida para camundongos tratados com as células expressando endostatina encapsuladas: 24,2%. As células encapsuladas não sobreviveram até o final do tratamento. No entanto, a liberação de endostatina dos dispositivos para os tecidos adjacentes foi confirmada por imunostaining. Decréscimo de estruturas vasculares, vasos funcionais e extensão da área vascular foram observados no microambiente dos melanomas. Conclusões Este estudo indica que a utilização de dispositivos de imunoisolamento contendo células produtoras de endostatina é efetivo para a inibição de crescimento de tumores de Ehrlich e melanoma. O macroencapsulamento de células engenheiradas é portanto o refinamento de uma estratégia terapêutica contra tumores. (AU)

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