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Mechanisms of vascular damage by hemorrhagic snake venom metalloproteinases: Tissue distribution and in situ hydrolysis / Mecanismos de dano vascular por metaloproteinases de venenos de serpentes: Distribuição tecidual e hidrolise in situ

Processo: 10/08581-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2010
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2011
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
Pesquisador responsável:Ana Maria Moura da Silva
Beneficiário:Ana Maria Moura da Silva
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Venenos de serpentes  Metaloproteinases  Células endoteliais 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:células endoteliais | hmostasia | metaloproteinase | mtriz extra celular | venenos de serpentes | Mecanismo de ação de toxinas

Resumo

Acidentes causados por serpentes da família Viperidae causam uma drástica alteração na hemostasia e induzem danos teciduais na área da picada, incluindo um quadro hemorrágico local e sistêmico. Os efeitos sistêmicos do veneno são prontamente neutralizados pelos soros anti-venenos produzidos em cavalos. Entretanto, os sintomas locais não são neutralizados pelos anti-venenos e estão relacionados com as seqüelas decorrentes desses acidentes. Embora os mecanismos envolvidos na coagulopatia e necrose tecidual induzidas pelo veneno sejam bastante conhecidos, a ruptura dos vasos capilares levando a hemorragia ainda não é completamente compreendida. Neste estudo, mostramos um novo mecanismo de ação de hemorraginas presentes nesses venenos por comparação entre a metaloproteinase altamente hemorrágica presente no veneno de Bothrops jararaca com uma metaloproteinase muito pouco hemorrágica presente no veneno de Bothrops neuwiedi. Em modelos experimentais de pele de camundongos, mostramos grande diferença na ação e distribuição tecidual dessas enzimas. Apenas as enzimas com atividade hemorrágica foram capazes de se acumular em torno dos vasos capilares, e causar a hidrolise do colágeno presente na matriz extra-celular. Segundo nossos resultados, a acumulação tecidual próxima aos vasos capilares e a hidrólise do componente da membrana basal seriam os principais fatores para a ocorrência da ruptura capilar e conseqüente instalação da lesão hemorrágica. Esses dados apontam um novo mecanismo da patologia nos acidentes ofídicos que pode servir como base para o estudo de lesão ou regeneração vascular em outras patologias. Nossos dados corroboram com a hipótese de administração local de inibidores de metaloproteinase, paralelamente a administração do soro anti-ofidico para evitar seqüelas resultantes desses acidentes. (AU)

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