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Avaliação das intercorrências dialíticas de pacientes com lesão renal aguda submetidos a diferentes durações de hemodiálise prolongada

Processo: 11/19419-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2011
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2013
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Daniela Ponce
Beneficiário:Daniela Ponce
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Nefrologia  Lesão renal aguda  Diálise renal  Hemodinâmica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Complicações intra-dialíticas | Complicações pós dialíticas | Hemodiálise Prolongada | Instabilidade hemodinâmica | lesão renal aguda | Nefrologia

Resumo

A Lesão Renal Aguda (LRA) é patologia frequente em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva, com elevada mortalidade. O tratamento baseia-se em cuidados clínicos e, muitas vezes, na necessidade de diálise. Os pacientes críticos com LRA, por serem hemodinamicamente instáveis, devem ser tratados por hemodiálise contínua ou prolongada. Não há evidências da superioridade de um método em relação ao outro no que se refere à sobrevida ou controle metabólico do paciente. Em geral, para pacientes que estejam recebendo noradrenalina em dose até 0,5ug/Kg/min, pode-se prescrever sessão de hemodiálise prolongada (HDP) com duração mínima de 6 horas, levando em consideração a necessidade de ultrafiltração do mesmo e tentando não ultrapassar a taxa máxima de 500mL/hora. Para pacientes em uso de noradrenalina em dose maior ou igual a 0,5ug/Kg/min, a sessão deve ter maior duração, isto é, 8 a 12 horas. Até o presente momento não existem, na literatura, estudos que tenham avaliado e comparado as intercorrências dialíticas ocorridas durante e após as diferentes durações das sessões de hemodiálise prolongada. Os principais objetivos deste trabalho são avaliar, de modo prospectivo e comparativo, 120 pacientes críticos internados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP com diagnóstico de LRA e submetidos a diferentes durações de hemodiálise prolongada (60 pacientes tratados por sessões de 6 horas e 60 pacientes tratados por sessões de 10 horas de duração) quanto às intercorrências intra e pós dialíticas. Os grupos serão definidos por sorteio e a prescrição da diálise será feita pelo nefrologista. Ao final de cada sessão, serão realizadas avaliações clínica e laboratorial, além de calculadas as doses de diálise recebidas em cada método. Os critérios para suspensão deste protocolo serão a recuperação da função renal, mudança do método dialítico, ausência de recuperação da função renal após 30 dias de acompanhamento ou óbito do paciente. Ao final do estudo, os grupos serão submetidos a diferentes testes estatísticos, considerando como significativo em valor de 5%. (AU)

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