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Estudo de novas abordagens quimioterápicas para o tratamento de leishmaniose

Processo: 05/04590-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2006
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2008
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Silvia Reni Bortolin Uliana
Beneficiário:Silvia Reni Bortolin Uliana
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Leishmaniose  Terpenos  Nerolidol  Limonenos  Dimetilaliltranstransferase 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Leishmaniose | Nitrosotiois | Quimioterapia | Tamoxifeno | Terpenos | Leishmaniose

Resumo

As leishmanioses representam doenças de difícil tratamento e com múltiplas apresentações clínicas, mutilantes, incapacitantes ou até fatais. A terapêutica dessas doenças baseia-se em compostos de administração parenteral com efeitos tóxicos importantes e aos quais a resistência de espécies de Leishmania vem aumentando expressivamente. Três grupos de compostos têm sido alvo de investigação em nosso laboratório quanto à sua atividade leishmanicida: alguns terpenos, o fármaco antineoplásico tamoxifeno e doadores de óxido nítrico. Os terpenos são produtos da via de síntese de isoprenóides em plantas e estão presentes em uma grande variedade de alimentos e óleos voláteis, principalmente óleos cítricos. A atividade antimicrobiana e antitumoral de alguns terpenos tem sido demonstrada em vários sistemas e parece depender principalmente de inibição da via de biossíntese de isoprenóides. Recentemente demonstramos que o nerolidol apresenta atividade leishmanicida in vitro e in vivo, inibindo a síntese de farnesil pirofosfato. Observamos também que o limoneno, um monoterpeno cíclico, é capaz de inibir o crescimento in vitro de Leishmania e apresenta boa atividade no tratamento de animais experimentalmente infectados. O limoneno é metabolizado por várias espécies de mamíferos, sendo transformado em álcool perílico, perilaldeído e finalmente ácido perílico. Esses compostos são bem absorvidos pelo trato gastrointestinal e já foram utilizados em testes clínicos de fase I para terapia de neoplasias. Suas propriedades antiparasitárias ainda não são conhecidas. Os resultados obtidos com limoneno no tratamento de leishmaniose experimental murina justificam aprofundar o estudo sobre seu mecanismo de ação. Consideramos também interessante testar a atividade de seus derivados, álcool, aldeído e ácido perílicos contra parasitas do gênero Leishmania, buscando esclarecer possíveis mecanismos de ação dessas drogas... (AU)

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