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Alterações fenotípicas e funcionais de monócitos sanguineos periféricos de pacientes com a forma crônica da paracoccidioidomicose, antes e após tratamento.

Processo: 14/23507-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2014
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2015
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Rinaldo Poncio Mendes
Beneficiário:Rinaldo Poncio Mendes
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Paracoccidioidomicose 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antifungal therapy | Monocyte subsets | Paracoccidioidomycosis | Pulmonary fibrosis | Imunologia de Micoses Sistêmicas

Resumo

Paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose sistêmica causada por fungos termo-dimórficos do gênero Paracoccidioides, que compreende as formas clínicas aguda/subaguda (FA) ou crônica (FC). Inúmeros pacientes com FC exibem seqüelas após tratamento, tais como fibrose pulmonar e adrenal. Os monócitos são células que estão envolvidas na resposta inflamatória durante a infecção ativa, bem como na fibrogênese. O objetivo deste estudo foi identificar as alterações relativas aos aspectos funcionais e fenotípicos de monócitos comparando pacientes da FC antes e após tratamento antifungico. Vinte e três pacientes com a FC, sendo 11 não-tratados (GNT) e 12 em aparente cura (GCA). foram estudados. Nossos resultados revelaram, em pacientes do GNT, elevado numero de monócitos CD14+CD16+ e CD14+CD16++ e intensa produção de citocinas pró-inflamatórias (IL-1² e TNF-±) e fatores de crescimento pró-fribróticos (TGF-²1 e bFGF) por monócitos desafiados com antígenos de P. brasiliensis. Após a introdução da terapia antifúngica, as contagens de células CD14+CD16+ retornaram ao valor basal, enquanto a contagem CD14+CD16++ manteve-se elevada. Interessantemente, as contagens de monócitos CD14+CD16++ permaneceram elevadas até 52 ± 7 meses após o tratamento antifúngico completo e bem sucedido. Além disso, os pacientes do GCA apresentaram preservada atividade pró-inflamatória na presença de estímulos específicos do fungo e elevada produção espontânea de TNF-± por monócitos. (AU)

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