Auxílio à pesquisa 16/06563-5 - Compostos fenólicos, Anti-inflamatórios - BV FAPESP
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Antioxidant and anti-inflammatory activities of unexplored Brazilian native fruits

Processo: 16/06563-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2016
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2016
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Ciência de Alimentos
Pesquisador responsável:Severino Matias de Alencar
Beneficiário:Severino Matias de Alencar
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Compostos fenólicos  Anti-inflamatórios  Espécies de oxigênio reativas  Frutas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:atividade anti-inflamatória | Compostos fenólicos | espécies reativas de oxigênio | frutas nativas | Química/Bioquímica de Alimentos

Resumo

Frutas nativas brasileiras são incomparáveis em sua variedade, mas um recurso pouco explorada para o desenvolvimento de produtos alimentares e farmacêuticos. O objetivo deste estudo foi avaliar a composição fenólica, bem como as atividades antioxidantes e anti-inflamatórias dos extratos de folhas, sementes e polpa de quatro frutas nativas brasileiras (Eugenia leitonii, Eugenia involucrata, Eugenia brasiliensis, e Myrcianthes do Eugenia). Análises de GC-MS dos extratos etanólicos mostraram a presença de epicatequina e ácido gálico como os principais compostos nesses frutos. A atividade antioxidante foi medida utilizando o radical DPPH, o ensaio de branqueamento ²-caroteno, e o sequestro das espécies de oxigénio reactivas (ROO *, O2 * -, e de HOCl). Os extratos de frutas exibiram efeito antioxidante contra os radicais biologicamente relevantes, tais como peroxil, superóxido e ácido hipocloroso. Em geral, as polpas foram as frações de fruta que exibiram a mais baixas atividades antioxidantes, ao passo que as folhas apresentaram as mais elevadas. A atividade anti-inflamatória foi avaliada num modelo in vivo utilizando o ensaio de migração de neutrófilos induzida por carragenina, que avalia a resposta inflamatória na fase aguda. A polpa, sementes e folhas de estes frutos reduziu o influxo de neutrófilos por 40% a 64%. Com base nestes resultados, sugere-se que a atividade anti-inflamatória destes frutos nativas está relacionado com a modulação da migração de neutrófilos, através da inibição de citocinas, quimiocinas e moléculas de adesão, assim como à ação antioxidante dos seus extratos etanólicos em eliminação dos radicais livres liberados por neutrófilos. Portanto, estes frutos nativo pode ser útil para produzir aditivos alimentares e alimentos funcionais. (AU)

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