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Neutrophils contribute to the protection conferred by ArtinM against intracellular pathogens: A study on Leishmania major

Processo: 16/06379-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2016
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2016
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunoquímica
Pesquisador responsável:Maria Cristina Roque Antunes Barreira
Beneficiário:Maria Cristina Roque Antunes Barreira
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/04088-0 - Lectinas de patógenos, AP.TEM
Assunto(s):Leishmania major  Glicobiologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ArtinM lectin | intracellular pathogens | Leishmania major | Net | Neutrophis | Ros | Glicobiologia

Resumo

ArtinM é uma lectina ligante de D-manose, obtida a partir de Artocarpus heterophyllus, e é dotada de propriedades imunomoduladoras. ArtinM interage com N-glicanos presentes na superfície das células imunes, e dessa forma ela estabelece a resposta immune do tipo T helper 1 (Th1). Essa interação resulta na proteção contra patógenos intracelulares, bem como Leishmania major e Leishmania amazonensis. ArtinM é capaz de ativar neutrófilos, que por sua vez, são conhecidos por atuar na resistência a patógenos mas também em processos de lesão tecidual. Ainda que não observamos até então inflamação exacerbada nos animais tratados com ArtinM, faz-se necessário investigar como os neutrófilos reagem ao estímulo com a lectina, a fim de viabilizar o uso de um agente imunomodulador baseado no reconhecimento de carboidratos. No presente estudo focamos em compreender os mecanismos pelos quais os neutrófilos podem contribuir para proteção contra L. major, induzida por ArtinM, sem entretanto, exacerbar processos inflamatórios. Para isso, neutrófilos humanos foram estimulados com ArtinM, e, células infectados ou não com L. major, foram analisadas comparando-as com diferentes controles, quanto a habilidade de eliminar o parasito, a de liberação de citocinas, de desgranulação, de produção de espécies reativas de oxigênio (ROS), de formação de neutrophil extracellular traps (NETs) e quanto a mudanças no tempo de sobrevida dessas células. Nossos resultados demonstram que neutrófilos estimulados com ArtinM eliminam mais eficientemente o parasito L. major. Células tratadas com ArtinM secretam pelo menos duas vezes mais fator de necrose tumoral (TNF) e interleucina-1beta (IL-1²), no entanto, diminuem a liberação de fator de crescimento transformante-beta (TGF-²). Além disso, neutrófilos estimulados com ArtinM tiveram a produção de ROS e desgranulação aumentados na presença do parasito. Os neutrófilos estimulados por ArtinM morreram mais rapidamente e não formaram NETs, quando infectados com L. major. Concluímos que a capacidade leishmanicida aumentada nos neutrófilos estimulados com ArtinM ocorre devido a maior produção de citocinas inflamatórias, aumento de ROS e da desgranulação, enquanto que, a integridade tecidual, é favorecida pelo encurtamento da sobrevida dos neutrófilos e ausência de NETs. Nossos resultados reiteram a ideia de que ArtinM pode ser considerada uma apropriada plataforma molecular para a construção de um eficiente agente anti-invectivo. (AU)

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