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Efeito da Restrição de Sono sobre o desenvolvimento de Resistência à Insulina em tecidos periféricos, mediados por Endotoxina em camundongos

Processo: 16/19013-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2017
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2019
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Daniel Paulino Venancio
Beneficiário:Daniel Paulino Venancio
Instituição Sede: Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Organização Social de Saúde. Fundação do ABC. Santo André , SP, Brasil
Assunto(s):Citocinas  Endotoxinas  Privação de sono  Glicose  Resistência à insulina  Endocrinologia  Insulina 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:citocinas | endotoxina | Glicose | Insulina | resistência a insulina | Restrição de sono | Endocrinologia

Resumo

A sociedade moderna impôs mudanças consideráveis sobre os hábitos de sono, por necessidades econômicas, pelo uso de tecnolgias ou pelo trabalho por turnos, ambas levam a redução no tempo total de sono. Estudos epidemiológicos tem associado a falta de sono ao aumento do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e metabólicas. Ainda, estudos tem demonstrado que o consumo de dietas hipercalóricas, como as ricas em gordura, associados à fragmentação ou privação do sono leva ao aumento da inflamação no tecido adiposo. Inúmeros autores estão associando este padrão crônico e silencioso de inflamação do tecido adiposo à redução da sinalização do receptor de insulina no músculo esquelético, tecido adipose e fígado. Além disso, essa condição inflamatória, pode interferir com o funcionamento das células beta pancreáticas, reduzindo a liberação de insulina e contribuindo para o diabetes do tipo II. Estudos recentes mostraram que a privação de sono em ratos e camundongos induziu aumento da produção de citocinas pró-inflamatórias pelo tecido adiposo e dos níveis plasmáticos de endotoxina, respectivamente. É bem conhecido que a endotoxina se liga ao receptor do tipo Toll-4 (TLR-4), assim ativando a via de sinalização do NF-kB e levando a produção de citocinas pró-inflamatórias. Deste modo, o objetivo deste projeto é estudar o mecanismo pelo qual a restrição de sono, associada a dieta hiperlipídica, leva à inflamação sistêmica e a resistência à insulina. Para responder a essas questões, serão utilizados camundongos selvagens e mutantes para o TLR-4, estes serão alimentados com dieta hiperlipídica durante o protocolo de restrição de sono. Serão avaliadas, às vias de sinalização do NF-kB e do receptor de insulina no tecido adiposo, no músculo esquelético e no fígado. (AU)

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