Regulação epigenética anormal do sistema imune durante o envelhecimento

• Processo: 18/01712-8
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2018
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2018
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
• Pesquisador responsável: Miriam Galvonas Jasiulionis
• Beneficiário: Miriam Galvonas Jasiulionis
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Envelhecimento Sistema imune Epigênese genética Ambiente Epigenômica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: ambiente | Envelhecimento | Envelhecimento imune | epigenética | Sistema Imune | Epigenética

Resumo

Epigenética se refere ao estudo de mecanismos controlando a estrutura da cromatina, que têm papel fundamental na regulação da expressão gênica e na estabilidade do genoma. Marcas epigenéticas, tais como metilação do DNA e modificações em histonas, são estabelecidas durante o desenvolvimento embrionário e perfis epigenéticos são estavelmente herdados durante a mitose, garantindo a diferenciação e o destino celular. Sob o efeito de fatores intrínsecos e extrínsecos, tais como perfil metabólico, hormônios, nutrição, drogas, fumo e estresse, marcas epigenéticas são ativamente moduladas. Neste sentido, o estilo de vida pode afetar significativamente o epigenoma e, como resultado, o perfil de expressão gênica e a função celular. Alterações epigenéticas são uma característica do envelhecimento e de doenças, como o câncer. Entre os sistemas biológicos comprometidos com o envelhecimento está o declínio da resposta imune. Diferentes reguladores da resposta imune têm seus promotores e enhancers suscetíveis a modulação por marcas epigenéticas, o que é fundamental para a diferenciação e a função das células imunes. Evidências consistentes têm mostrado a regulação de células imunes inatas, linfócitos T e B por mecanismos epigenéticos. Portanto, alterações idade-dependente em marcas epigenéticas poderiam resultar no declínio da função imune e isto poderia contribuir com o aumento na incidência doenças com o avanço da idade. A fim de preservar a saúde, precisamos compreender melhor como evitar alterações epigenéticas relacionadas ao envelhecimento imune. Nesta revisão, a contribuição de mecanismos epigenéticos para a perda da função imune durante o envelhecimento será discutida, e a promessa de novos meios de prevenção e gerenciamento da doença serão apontados. (AU)