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Caracterização de um possível modelo de farmacorresistência a drogas antiepilépticas em saguis (Callithix jacchus)

Processo: 09/18663-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2010
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2012
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Geral
Pesquisador responsável:Luiz Eugenio Araujo de Moraes Mello
Beneficiário:Josy Carolina Covan Pontes
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Neurofisiologia   Epilepsia do lobo temporal   Saguis   Pilocarpina   Pentilenotetrazol
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:drogas antiepiléticas | Epilepsia do lobo temporal | farmacorresistência | pentilenotetrazol | Pilocarpina | sagüis | Neurofisiologia

Resumo

A farmacorresistência a drogas antiepilépticas (DAEs) ainda é um desafio no tratamento das epilepsias. Apesar do aparecimento de novas DAEs, a eficácia no controle das crises permanece um obstáculo na clínica. Inicialmente, essas novas drogas eram testadas em modelos agudos como o do pentilenotetrazol (PTZ). Porém, esses modelos induzem crises agudas, diferindo portanto da condição epiléptica dos modelos crônicos de epilepsia em que se manifestam crises espontâneas e recorrentes (CER). Há uma corrente de pensamento que considera que os modelos de crises agudas praticamente esgotaram seu potencial para descoberta de novas drogas e, sobretudo esgotaram esse potencial baseado em novos mecanismos de ação. Se por um lado os modelos agudos são os mais utilizados pela indústria farmacêutica, de outro lado, os modelos crônicos mimetizariam melhor as epilepsias humanas. Devido ao caráter impreditível das CER desses modelos, fica inviável o screening de novas DAEs baseado na detecção das CER. Por este motivo, há a necessidade de novas estratégias e modelos para o entendimento da farmacorresistência. Neste contexto, a associação dos modelos da Pilo (que desencadeia CER) e do PTZ, demonstrada por Blanco et al. (2009) em ratos, poderia ser um bom modelo para o estudo da farmacorresistência e no screening de novas DAEs. Conforme dados desse trabalho, o uso de animais epilépticos parece permitir observações diferentes daquelas centradas no uso de animais naïve. Consequentemente, o modelo de Pilo/PTZ pode ser um modelo animal importante para o estudo das epilepsias resistentes às drogas viabilizando tanto a compreensão dos mecanismos biológicos da farmacorresistência como a investigação de novas DAEs. Neste sentido no presente trabalho, buscamos ampliar a validade desse modelo Pilo/PTZ para aferição das respostas às DAEs investigando esse modelo em primatas não-humanos.

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