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Idiossincrasias do processamento de pronomes plurais

Processo: 10/50092-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2010
Data de Término da vigência: 31 de março de 2014
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Psicolinguística
Pesquisador responsável:Edson Françozo
Beneficiário:Mahayana Cristina Godoy
Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):12/05108-1 - Contribuições co-textuais para a resolução da anafora conceitual, BE.EP.DR
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anafora Conceitual | Anafora Pronominal | Leitura Coletiva | Leitura Distributiva | Quantificadores

Resumo

Estudos acerca da resolução de anáforas pronominais demonstraram que pronomes evocam um conjunto de antecedentes que parece ser limitado a referência que, gramaticalmente, podem cumprir essa função. Entretanto, a resolução do pronome "eles" nas chamadas anáforas conceituais traz questões interessantes, uma vez que, nesses casos, o pronome plural toma sua referência a partir de uma expressão singular. A saturação do pronome em "O batalhão foi vacinado. Eles logo partiram em viagem”, portanto, parece se pautar por processos inferenciais que permite ligá-lo a "o batalhão", e não por marcas morfossintáticas de concordância. O presente projeto de pesquisa propõe-se a estudar como se dão tais processos inferenciais, buscando compreender que características desses antecedentes e dos contextos em que estão inseridos licenciam essa anáfora plural. Partimos, assim, do trabalho Landman (1989), que busca formalizar a diferença entre expressões designadoras de grupo (e.g., "o batalhão") e plurais (e.g. "os soldados"), bem como as noções de predicações distributivas e predicações coletivas, supostamente responsáveis por determinar, respectivamente, leituras plurais e singulares de um termo de grupo. “Partindo de trabalhos psicolingüísticos que entendem a resolução anafórica como fruto de expectativas criadas pelos leitores (Kehler, 2002), nossa” hipótese é de que a resolução dessas anáforas esteja condicionada, a pistas co-textuais que circundam seu antecedente, mais especificamente ao tipo de predicação que seguem estes termos é à presença ou não de quantificadores. Assim, realizaremos nosso trabalho, primeiramente, a partir da análise de corpora, que nos permitirá analisar os contextos reais em que tal anáfora ocorre, o que também contribuirá para o estudo das propriedades semânticas responsáveis por caracterizar certos predicados como coletivos e distributivos. Em um segundo momento, experimentos psicolingüísticos serão elaborados a fim de averiguar e trazer evidências empíricas às hipóteses levantadas. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
GODOY, Mahayana Cristina. Idiossincrasias do processamento de pronomes plurais. 2014. Tese de Doutorado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Estudos da Linguagem Campinas, SP.