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Avaliação do potencial terapêutico de células estromais mesenquimais do cordão umbilical e tecido adiposo em camundongos knockout para calpaína

Processo: 12/50198-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2012
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2015
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Mayana Zatz
Beneficiário:Eder Zucconi
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Distrofia muscular   Cordão umbilical   Tecido adiposo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Calpaina 3 | Celulas Mesenquimais | Cordao Umbilical | Distrofia Muscular | Tecido Adiposo

Resumo

As Distrofias Musculares Progressivas (DMP) são um grupo de doenças genéticas para as quais ainda não há cura. Nos últimos anos, o uso da terapia celular visando reparar células musculares defeituosas e melhorar o desempenho muscular vem se destacando com uma estratégia promissora para o tratamento das DMP, independentemente do sítio da mutação. Recentemente nosso grupo comparou a eficiência de duas fontes de células estromais mesenquimais (mesenchymal stromal cells - MSC) visando a regeneração muscular in vivo. Neste caso, quando células mesenquimais humanas do tecido adiposo (hASC) ou do tecido do cordão umbilical (hUCT) foram injetadas em camundongos SJL (modelo animal para distrofia muscular de cinturas tipo 2B - DMC2B), sem imunossupressão, ambas as fontes de MSC foram capazes de se enxertar no músculo hospedeiro. No entanto, para nossa surpresa, apenas as hASC foram capazes de expressar proteínas musculares humanas em quantidade significativa e de melhorar a capacidade motora dos animais injetados. Portanto, estudos pré-clínicos em diferentes modelos animais de distrofias musculares serão de extrema importância. Terão as células mesenquimais de tecido adiposo e tecido do cordão umbilical o mesmo comportamento quando injetadas em diferentes modelos animais de DMP? Deste modo, propomos neste projeto investigar a capacidade de regeneração muscular in vivo de hASC e hUCT em camundongos knock-out para calpaina-3 (C3KO), modelo animal de DMC2A. Embora nossos resultados indicam que hASC tem melhor potencial para regeneração muscular in vivo, quando comparadas com hUCT, ainda é de extrema importância realizar estudos pré-clínicos em diferentes modelos animais de PMD para confirmar nossas observações experimentais. Portanto, os resultados obtidos neste projeto fornecerão dados imprescindíveis e de fundamental importância para delinear ensaios clínicos futuros visando o tratamento de pacientes com diferentes formas de DMP. (AU)

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