Max Weber e Michel Foucault, convergências em uma ontologia do presente: o problema da racionalidade

• Processo: 12/07266-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Pesquisa
• Data de Início da vigência: 08 de outubro de 2012
• Data de Término da vigência: 07 de fevereiro de 2013
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
• Pesquisador responsável: Márcio Alves da Fonseca
• Beneficiário: Márcio Alves da Fonseca
• Pesquisador Anfitrião: Claude Imbert
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: École Normale Supérieure, Paris (ENS), França
• Assunto(s): Racionalismo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Esferas de vida | Governamentalidade | max weber | Michel Foucault | racionalidade | Filosofia contemporânea

Resumo

Em continuidade a uma investigação sobre as convergências entre os pensamentos de Max Weber e Michel Foucault em torno da questão da modernidade, iniciada em estágio de pesquisa realizado na École Normale Supérieure de Paris em 2009, trata-se de investigar mais precisamente o problema da racionalidade política a partir das perspectivas dos dois pensadores. Relativamente a Max Weber, pretende-se explorar o tema da racionalização das esferas de vida, a fim de se considerar o problema da conduta dos indivíduos no interior dos âmbitos ordenados em que vida social se configura. Relativamente a Michel Foucault, pretende-se aprofundar o estudo das governamentalidades políticas que, permitindo ao filósofo desenvolver uma visão macrossocial no interior de sua analítica do poder, dá lugar a uma instigante investigação acerca de formas históricas racionalizadas do governo dos homens, como por exemplo, a razão de Estado, o liberalismo e os programas neoliberais contemporâneos. Trata-se, assim, de fazer dialogarem dois esquemas distintos de inteligibilidade da racionalidade política moderna que, para além de suas diferenças, convergem no solo comum de uma ontologia crítica do presente. (AU)