Avaliação farmacogenética em pacientes com hipercolesterolemia familiar tratados com atorvastatina

• Processo: 12/08118-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Vigência (Início): 01 de setembro de 2012
• Vigência (Término): 31 de agosto de 2014
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Paulo Caleb Júnior de Lima Santos
• Beneficiário: Aline da Cruz Morgan
• Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Biologia molecular Farmacogenética Hipercolesterolemia Atorvastatina Polimorfismo genético Variação genética Reação em cadeia por polimerase (PCR)
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Atorvastatina | Farmacogenética | hipercolesterolemia familiar | Polimorfismos | Biologia Molecular

Resumo

A farmacogenética estuda a variação genética dos indivíduos com relação a fármacos específicos. Determinados indivíduos podem reagir de maneiras diferentes ao mesmo tipo de medicamento, dependendo de suas variações genéticas. Alguns testes farmacogenéticos se encontram disponíveis aos profissionais de saúde, e cada vez mais, as agências regulamentadoras observam os avanços tecnológicos e o entendimento da relação fármaco-genômica. A atorvastatina é um hipolipemiante utilizado no tratamento de pacientes com HF (hipercolesterolemia familiar), reduzindo os níveis de colesterol total e LDL-C. Neste contexto, o principal objetivo é associar o efeito dos polimorfismos nos genes CYP3A4, CYP3A5, ABCB1, KIF6, HMGCR, SLCO1B1 e APOE com a eficiência terapêutica e com os efeitos adversos em 150 pacientes diagnosticados com HF e submetidos ao tratamento com atorvastatina. As análises dos genótipos serão realizadas por amplificação do DNA genômico através da reação em cadeia da polimerase (PCR) seguida por análise da curva de melting (HRM). Os resultados esperados poderão evidenciar associações entre os marcadores estudados e condições de terapêutica efetiva ou de efeito adverso e, estas informações poderão ser úteis na elaboração de programas preventivos e terapêuticos de medicina personalizada para usuários de atorvastatina em nosso serviço público. (AU)