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Efeito da inibição da enzima conversora de angiotensina (ECA) na diferenciação óssea de células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) derivadas de pacientes portadores da Síndrome de Marfan

Processo: 14/01296-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2014
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2014
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Biologia Geral
Pesquisador responsável:Lygia da Veiga Pereira
Beneficiário:Juliana Borsoi Sant'Ana
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Síndrome de Marfan   Sistema renina-angiotensina   Fibrilina   Fator de crescimento transformador beta   Células-tronco pluripotentes induzidas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:diferenciação óssea | fibrilina-1 | iPSCs | Síndrome de Marfan | sistema renina-angiotensina | TGF-ß | Biologia Celular e Molecular

Resumo

A Síndrome de Marfan (SMF) é uma doença do tecido conjuntivo, com caráter autossômico dominante, que acomete cerca de 1 em cada 5000 indivíduos. As principais manifestações clínicas incluem aneurismas e rompimento da aorta, crescimento excessivo dos ossos, escoliose e deformidades torácicas. A SMF é causada por mutações no gene FBN1, que codifica a proteína de matriz extracelular fibrilina-1, principal componente estrutural das microfibrilas que compõem as fibras elásticas. Recentemente foi demonstrado o papel da fibrilina-1 na modulação da biodisponibilidade do fator de crescimento tumoral beta (TGF-beta). Em modelos animais da SMF foi demonstrado que distúrbios na fibrilina-1 levam ao aumento da atividade do TGF-beta em tecidos, o que por sua vez leva aos fenótipos cardiovasculares e pulmonares da síndrome. Evidências mostram o envolvimento do sistema renina-angiotensina (RAS) na sinalização por TGF-beta, e estratégias terapêuticas baseadas na utilização de fármacos que interferem neste sistema vem sendo estudadas em modelos animais e pacientes com SMF. O fármaco Losartan, um antagonista do receptor tipo I de angiotensina II (AT-1), é capaz de reverter os fenótipos vascular e pulmonar em modelos animais, mas não o fenótipo ósseo. Ainda, diversas evidências mostram que o RAS tem um papel importante no metabolismo ósseo. Em experimentos in vitro, células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) derivadas de pacientes com SMF mostraram ausência de diferenciação óssea, redução de vários marcadores ósseos e aumento de sinalização por TGF-beta. Desta forma, o objetivo deste trabalho é a avaliação do efeito do Ramipril e do Enalapril, dois inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), na diferenciação óssea de iPSCs derivadas de pacientes portadores da SMF. (AU)

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