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Crack, dor e família: emoções e circulação de objetos entre usuários de crack

Processo: 15/12251-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2015
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2017
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Urbana
Pesquisador responsável:Christiano Key Tambascia
Beneficiário:Raiza Braz Kirk de Sanctis
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Transtornos relacionados ao uso de substâncias   Usuários de drogas   Cocaína crack   Relação social   Relações familiares   Família   Emoções
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Conectividades | Crack | Emoções | familia | Objetos | Consumo de crack e relações familiares.

Resumo

Este trabalho visa observar, sob uma perspectiva etnográfica, as trajetórias de usuários de crack, partindo do pressuposto de que há um processo dinâmico de uso da droga concatenado às suas relações com o mundo social. Para tanto, reflito acerca dos ganhos heurísticos que o conceito de conectividade (relatedness), tal como proposto por Carsten (2004), pode trazer para a pesquisa. Partindo do suposto que as relações familiares extrapolam os espaços domésticos e que os usuários circulam em diferentes esferas sociais e institucionais, é necessário pensar a complexidade das representações entre os usuários e seus familiares acerca dos valores imbricados em noções centrais ao tema, como parentesco, territorialidade e corporalidade; assim como refletir sobre relações comunitárias e institucionais, formas de produção, valoração econômica e emotiva de objetos. O emprego do referido conceito ajudará a compreender, desta forma, os casos em que os usuários não mais convivem com a família, mas ainda têm como bases importantes para sua experiência noções consideradas familiares. Para apreender esta circulação fluida de moralidades, passou-se a priorizar - mas não limitar - duas metodologias de pesquisa: 1-) observar a circulação de objetos e tracejar, a partir de suas biografias, relações sociais a elas atreladas; e 2-) etnografar e analisar as narrativas acerca das emoções dos sujeitos abordados na pesquisa. Com isso, espera-se contribuir para o entendimento das vivências cotidianas e das relações que cercam a vida dos usuários de crack no que concerne suas sociabilidades, laços afetivos e materiais. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
SANCTIS, Raiza Braz Kirk de. Crack, casa e família: uma etnografia sobre cuidados, (des) afetos e emoções. 2018. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Campinas, SP.