Influência da cimentação provisória e protocolo de limpeza do espaço protético para o pino de fibra de vidro sobre a interface de adesão na dentina radicular

• Processo: 17/05836-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2017
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2018
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia - Clínica Odontológica
• Pesquisador responsável: Milton Carlos Kuga
• Beneficiário: Luiz Carlos de Carvalho Campos Neto
• Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOAr). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
• Assunto(s): Pinos dentários Fibra de vidro Microscopia eletrônica de varredura Dentística restauradora
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: adesão | microscopia eletrônica de varredura | Pino de fibra de vidro | Dentística Restauradora

Resumo

O objetivo do estudo é avaliar a influência de dois protocolos de limpeza do espaço protético preparado para pino de fibra de vidro, utilizando o (1) protocolo de irrigação convencional (IM), na sequência: hipoclorito de sódio a 2,5% (NaOCl 2,5%), EDTA a 17%, NaOCl a 2,5% e água destilada ou através da (2) irrigação passiva ultrassônica (PUI) com água destilada, energizada por 4 ciclos de 15 segundos, ambos após a prévia cimentação provisória do pino metálico intracanal com os cimentos temporários contendo (A) óxido de zinco sem eugenol (Relyx Temp NE ou Temp-Bond NE) ou hidróxido de cálcio (Hidro C), sobre a penetrabilidade intradentinária e resistência de união do cimento resinoso autocondicionante (U200) nos terços cervical, médio e apical radicular. Sessenta raízes de dentes extraídos humanos, de anatomia radicular e endodôntica semelhantes serão padronizadas com o comprimento de 17,0 mm, a partir do ápice radicular. Os canais radiculares serão ampliados até o instrumento F5 e obturados com cimento contendo resina epóxi (AH Plus; Dentsply DeTrey GmbH, Konstanz, GER). Após 7 dias, o espaço protético será preparado sequencialmente com brocas tipo Largo #3 e #4 e concluída com a específica #2 do sistema White Post DC (FGM, Joinville, SC, BR). As raízes serão aleatoriamente distribuídas em 6 grupos (n = 10, cada grupo), de acordo com o protocolo de irrigação e cimento provisório utilizado: G1 (Relyx Temp NE + IM), G2 (Temp-Bond NE + IM), G3 (Hydro C + IM), G4 (Relyx Temp NE + PUI), G5 (Temp-Bond NE + PUI) e G6 (Hydro C + PUI). Pinos metálicos serão provisoriamente cimentados na extensão do espaço protético comum dos cimentos provisórios citados e mantidos em umidade relativa de 100%, a 37oC. Após7 dias serão removidos e o espaço protético será submetido a um dos protocolos de irrigação anteriormente citados. Imediatamente após estarem secos, será cimentado o pino de fibra DC2 (FGM, Joinville, SC, BR) com o cimento resinoso (U200) incorporado com a Rhodamina B. Após 7 dias, serão obtidas secções transversais, de 2 mm de espessura, dos terços cervical, médio e apical radicular. As secções serão submetidas ao ensaio mecânico de push-out, em máquina de ensaio eletromecânica, na velocidade de 0,5 mm/minuto. Após a conclusão do teste, o padrão de fratura será classificado em adesiva entre o pino de fibra e o cimento resinoso, adesiva entre a dentina radícula e o cimento resinoso, coesiva ou mista, através de análise de microfotografias obtidas em microscopia eletrônica de varredura. A penetrabilidade dentinária do cimento resinoso será avaliada com microscopia confocal a laser, onde inicialmente será obtida a área do canal radicular e posteriormente a área de penetração do cimento na dentina radicular, utilizando o programa Image J. A relação entre as áreas serátransformada em porcentagem de penetração intradentinária. Os dados obtidos nos testes serão avaliados através do teste de Shapiro Wilk e, posteriormente ao ANOVA e Tukey ou Kruskal Wallis e Dunn (p = 0,05). (AU)