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Influência da ativação da sinalização adrenérgica na polarização do macrófago e sua implicância no desenvolvimento/curso da EAE

Processo: 17/26242-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2018
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Alexandre Salgado Basso
Beneficiário:Beatriz Marton Freire
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):21/11220-8 - Efeito do receptor adrenérgico beta-2 (b2ar) e da proteína Nur77 na reprogramação metabólica de macrófagos, BE.EP.DD
Assunto(s):Esclerose múltipla   Encefalomielite autoimune experimental   Macrófagos   Receptores adrenérgicos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Eae | encefalomielite autoimune experimental | Macrófago | polarização | Receptores adrenérgicos | Neuroimunologia

Resumo

A Esclerose Múltipla (EM) é uma patologia de etiologia autoimune, caracterizada pela perda progressiva de movimentos; essa disfunção está associada à desmielinização no SNC. A fisiopatologia da EM ainda não está completamente elucidada e também por isso a doença ainda não possui cura, apenas tratamentos com efeitos colaterais desconfortáveis e que causam graves imunodeficiências em pacientes. Em linhas gerais, a EM é desenvolvida porque células T autorreativas que perderam a tolerância ao próprio orquestram uma resposta efetora inflamatória contra antígenos da bainha mielina, resultando em morte celular e lesões no tecido nervoso. Para melhor entender os mecanismos e a fisiopatologia da EM o modelo experimental mais utilizado é o da Encefalomielite Autoimune Experimental (EAE), esse modelo consiste basicamente na imunização de animais com um peptídeo de uma das proteínas da bainha de mielina (MOG); após a imunização o desenvolvimento da doença é acompanhado e caracterizado utilizando como parâmetro o score clínico já estabelecido. Os principais tipos celulares observados na EAE são os linfócitos TCD4+ polarizados para o perfil Th1 e Th17, células B autorreativas e macrófagos infiltrantes. O macrófago é uma célula altamente plástica, que pode exercer atividades pró-inflamatórias (quando ativado classicamente) e atividades anti-inflamatórias como regulação da resposta e reparo de tecidual (ativação alternativa). A ativação do macrófago depende dos estímulos (como por exemplo, citocinas e outras moléculas derivadas de patógenos) presentes no microambiente em que a célula se encontra. Estudos prévios do laboratório demonstraram que a ativação da sinalização adrenérgica também pode alterar o perfil e o estado de ativação dessas células, a influência do sistema nervoso em células do sistema imune, tanto in vitro quanto in vivo, está se tornando um importante foco de estudo, sendo esse tema cada vez mais relevante e importante. No presente projeto será investigado a influência da sinalização adrenérgica em macrófagos e como isso pode alterar o desenvolvimento e/ou curso da EAE. (AU)

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