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Promessa é dívida: efeitos da inconsistência de informantes na confiança seletiva de crianças pré-escolares

Processo: 21/05857-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2021
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2022
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia do Desenvolvimento Humano
Pesquisador responsável:Maria Stella Coutinho de Alcantara Gil
Beneficiário:Laura Cunha Melnicky
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:14/50909-8 - INCT 2014: Comportamento, Cognição e Ensino (INCT-ECCE): aprendizagem relacional e funcionamento simbólico, AP.TEM
Assunto(s):Psicologia do desenvolvimento   Pré-escolar   Crianças   Teoria da mente
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Confiança Seletiva | Pré-escolares | Promessas | Teoria da Mente | Desenvolvimento Sociocognitivo

Resumo

Pesquisas recentes têm investigado o desenvolvimento da confiança seletiva ou a habilidade de discriminar bons e maus informantes em situações de aprendizagem novas. Uma pergunta, no entanto, permanece pouco explorada: será que esses julgamentos podem ser também influenciados por um histórico de promessas não cumpridas e pelos motivos que levaram a essa quebra de promessas? O presente estudo tem como objetivo buscar uma resposta para esta pergunta. Adicionalmente, pretende-se testar uma possível correlação entre confiança seletiva e a teoria da mente. Participarão do estudo 48 crianças de 5 e 6 anos. As crianças serão avaliadas pela tarefa de confiança seletiva e pela tarefa de teoria da mente moralmente relevante (MoToM). Os participantes serão aleatoriamente distribuídos em duas condições que se diferenciam pelo tipo de situação apresentada na tarefa de confiança seletiva. Na primeira condição (C1), um dos personagens sempre promete algo a um amigo e não cumpre a promessa, sem uma justificativa plausível; e um segundo personagem quebra as promessas para o mesmo amigo, no entanto, por razões aceitáveis. Na segunda condição (C2), um personagem promete e cumpre as promessas; e outro personagem não cumpre por uma razão aceitável. Já na terceira condição (C3), o personagem que promete e cumpre é contrastado com um que promete e não cumpre sem uma justificativa plausível. Em uma fase teste, as crianças são solicitadas a escolher um dos dois personagens como sua fonte de informação em situações novas de aprendizagem. Os resultados esperados são: a) uma correlação positiva entre confiança seletiva e teoria da mente; b) na C1, as crianças devem demonstrar uma preferência clara pelo informante que tem justificativas plausíveis para a quebra de promessa; c) na C2, o padrão de preferência pode oscilar entre o que cumpre as promessas e o que quebra a promessa de forma justificada; d) na C3, as crianças darão preferência ao informante que cumpre as promessas. (AU)

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