Prevalência, intensidade e impacto da fadiga em pacientes com granulomatose com poliangiíte

• Processo: 21/13332-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Vigência (Início): 01 de março de 2022
• Vigência (Término): 31 de dezembro de 2022
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Samuel Katsuyuki Shinjo
• Beneficiário: Sarah Luiza Gomes da Silva
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Reumatologia Vasculite sistêmica Fadiga muscular Capacidade funcional Dor Qualidade de vida Prevalência
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: capacidade funcional | Doenças reumáticas sistêmicas | Dor | fadiga | Qualidade De Vida | Vasculites sistêmicas primárias | Reumatologia

Resumo

A granulomatose com poliangiíte (GPA) é uma vasculite sistêmica primária associada ao autoanticorpo anticitoplasma de neutrófilos (ANCA), sendo caracterizada pela tríade clássica de acometimento de vias aéreas superiores e inferiores, e renais. A exemplo de outras doenças reumáticas sistêmicas, pacientes com GPA apresentam, dentre seus sintomas sistêmicos, a fadiga. Além disto, alguns indivíduos, mesmo após a remissão da atividade da doença, podem persistir com essa fadiga e, consequentemente, apresentar distúrbios do sono, dor, entre outros sintomas, semelhante ao encontrado na fadiga crônica primária. Por fim, essa fadiga pode levar a uma redução da capacidade de realização das atividades da vida diária e ao prejuízo da qualidade de vida. Assim sendo, a análise da prevalência pode propiciar um aumento do conhecimento a respeito da fadiga, promovendo em última análise melhorar a qualidade de vida de pacientes com GPA, melhorar o seu seguimento hospitalar, e ampliar a busca intervenções e orientações que possibilitem reduzir os gastos com tratamentos dispendiosos e ineficazes para esse sintoma. Entretanto, até o presente momento, há escassez de estudos que avaliaram a prevalência, a intensidade e o impacto da fadiga na redução das atividades da vida diária em pacientes com GPA, o que nos motivou a realizar o presente estudo. (AU)