Existe diferença entre os aspectos psicológicos de homens e mulheres com dor crônica no ombro?

• Processo: 21/07033-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Vigência (Início): 01 de março de 2022
• Vigência (Término): 31 de dezembro de 2022
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
• Pesquisador responsável: Melina Nevoeiro Haik Guilherme
• Beneficiário: Murilo Destro dos Santos
• Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Fisioterapia Dor musculoesquelética Percepção de dor Catastrofização Prevalência Prática clínica Inquéritos e questionários
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Avaliação de incapacidades | Dor Musculoesquelética | Modelo biopsicossocial | percepção da dor | Fisioterapia

Resumo

A dor no ombro é uma condição de saúde presente em cerca de 1/3 da população mundial, geralmente está relacionada à limitação funcional e apresenta maior prevalência em mulheres. Embora o tratamento fisioterapêutico seja efetivo para melhorar dor e função, metade dessa população evolui com quadro de cronicidade da dor. Aspectos da estrutura e função corporais relacionam-se com o prognóstico da dor no ombro e o sexo parece mediar a maior prevalência de dor e incapacidade no ombro nas mulheres. Aspectos psicológicos negativos e positivos presentes nos indivíduos com dor também influenciam no prognóstico, no entanto, ainda não está claro se esses aspectos se apresentam de forma diferente em homens e mulheres com dor crônica no ombro. Objetivo: explorar a associação do sexo com os aspectos psicológicos em pessoas com dor crônica no ombro. Métodos: serão avaliados homens e mulheres de 18 a 65 anos que apresentem queixa de dor no ombro por pelo menos 3 meses. As variáveis psicológicas, catastrofização da dor, cinesiofobia, crenças de medo-evitação e autoeficácia, serão avaliadas pelas versões brasileiras dos questionários de Pain Catastrophizing Scale (PCS), Tampa Kinesiophobia Scale (TSK), Fear-Avoidance Beliefs Questionnaire (FABQ) e Chronic Pain Self-Efficacy Scale (CPSS), respectivamente. Resultados esperados: espera-se que mulheres apresentem pior catastrofização, crenças de medo-evitação, cinesiofobia e autoeficácia quando comparado aos homens. Além disso, os resultados deste estudo poderão contribuir com a melhora da prática de avaliação fisioterapêutica na condição de dor crônica no ombro em homens e mulheres e fomentar a importância da ampliação do olhar clínico para o contexto psicológico na prática clínica.(AU)