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Papel do treinamento físico sobre a UPRmt na musculatura esquelética de camundongos obesos

Processo: 22/00388-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2022
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2022
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Eduardo Rochete Ropelle
Beneficiário:Sidney de Figueiredo Peres
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Limeira , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/21709-4 - Implicações do desequilíbrio mitonuclear e da UPRmt em neurônios hipotalâmicos na gênese da Obesidade, AP.TEM
Assunto(s):Neuroendocrinologia   Obesidade   Doenças metabólicas   Função mitocondrial   Exercício físico   Controle da qualidade   Modelos animais de doenças
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:exercício físico | mitocôndria | Músculo | obesidade | UPRmt | Neuroendocrinologia

Resumo

A mitocôndria é o principal local de produção energética intracelular, segundo a teoria endossimbiótica, ela se originou de uma bactéria que em algum momento foi englobada pelo processo de endocitose por células eucariontes. Como as relações simbiótica foi de benefício mútuo, essa associação prevaleceu, a principal vantagem de se manter a mitocôndria incorporada, foi por conta da sua função de ser capaz de produzir energia, advinda do ATP. Este importante maquinário enzimático que produz ATP por meio da fosforilação oxidativa (OxPhos), tem um refinado sistema de controle de qualidade responsável por importar, transportar, dobrar e montar os complexos proteicos necessários para o seu funcionamento (por meio das chaperonas), e quando necessário, capaz de degradar proteínas que não estejam funcionando corretamente (por meio de proteases). Este sistema de controle pode ser induzido pelo estresse, causando a UPRmt(Resposta mitocondrial a proteínas mal formadas), que está associada com o melhor funcionamento da mitocôndria e com o aumento de seu número, refletindo na função oxidativa do músculo esquelético, por exemplo, e diretamente interligada com a capacidade da mitocôndria sobreviver em situação de estresse, reestabelecendo a proteostase. Sabe-se que a obesidade está intimamente ligada com a disfunção mitocondrial (mal funcionamento do complexo OxPhos) e no desenvolvimento de outras doenças metabólicas. Estudos apontam que alterações na função mitocondrial é um fator chave na regulação de doenças metabólicas, como a obesidade e diabetes. Como o exercício físico aeróbio também é um agente estressor e contribui para a melhora da capacidade oxidativa do organismo, aventamos a hipótese de que o exercício físico aeróbio ative a UPRmt contribuindo para que haja melhora da função das mitocôndrias, para que haja melhor capacidade oxidativa no músculo esquelético dos camundongos obesos, tendo em vista que a prática de exercício físico é uma forma não-farmacológica de prevenir e/ou tratar diversas outras disfunções e doenças metabólicas existentes, ela pode contribuir para a alteração da disfunção mitocondrial no contexto da obesidade. (AU)

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