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Caracterização do fenótipo tronco tumoral em linhagens de carcinoma epidermóide de boca resistentes à cisplatina

Processo: 21/15066-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2024
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia
Pesquisador responsável:Camila de Oliveira Rodini Pegoraro
Beneficiário:Talita Fonseca Frazon
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Citotoxicidade   Expressão gênica   Transição epitelial-mesenquimal   Patologia bucal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Carcinoma epidermóide de boca | Célula-tronco tumoral | citotoxicidade | expressão gênica | Quimioterápico | Transição epitelial-mesenquimal | Patologia Bucal

Resumo

O carcinoma epidermóide de boca (CEB) é o sexto câncer mais comum em todo o mundo, e apresenta alta taxa de morbidade e mortalidade associadas com o diagnóstico tardio, recorrência local e metástase em linfonodos cervicais. Estudos sugerem a presença de uma subpopulação de células tumorais com capacidade ilimitada de proliferação, capazes de se autorrenovar e diferenciar, denominadas células-tronco de câncer (CSCs). Além disso, essa subpopulação é apontada como responsável pelo surgimento, progressão e quimioresistência tumoral em diferentes carcinomas, incluindo os orais. Dentre os tratamentos empregados, a ressecção cirúrgica associada à radio e quimioterapia é a abordagem mais frequentemente recomendada. Entretanto, estudos mostram que as CSCs são resistentes ao principal quimioterápico utilizado no tratamento de CEB, a cisplatina. Consequentemente, apenas células tumorais diferenciadas são eliminadas enquanto as CSCs permanecem quiescentes contribuindo fortemente para a recorrência tumoral e predominância de subpopulações de células tumorais mais resistentes e agressivas. Tendo em vista que quimioresistência é umas das principais causas na falha do tratamento de CEB, o objetivo desse trabalho é desenvolver e caracterizar subpopulações de células tumorais resistentes à cisplatina in vitro. Para este fim, serão utilizadas as linhagens de CEB SCC-9 ZsGreen parental e SCC-9 ZsGreen LN-1 metastática, e conduzidos ensaios de citotoxicidade por MTT e, posteriormente ao desenvolvimento das sublinhagens cisplatina-resistentes, imunofenotipagem (CD44 e ESA) por citometria de fluxo, ensaios de formação de esferas e expressão gênica de marcadores dos fenótipos tronco (CD44, BMI1 e ALDH1) e EMT (Vimentina, SNAIL, TWIST, N- e E-caderina), bem como de moléculas relacionadas a transporte de drogas (ABC), por meio de qRT-PCR. Acredita-se que a caracterização de linhagens resistentes ao tratamento com cisplatinaofereça suporte biológico para se buscar estratégias terapêuticas baseadas no desenvolvimento de terapias-alvo e/ou adjuvantes mais eficientes que, por fim, resultem em melhor prognóstico para pacientes com CEB.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
FRAZON, Talita Fonseca. Caracterização do fenótipo tronco tumoral em linhagens de carcinoma epidermóide de boca resistentes à cisplatina. 2024. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB/SDB) Bauru.