Bolsa 22/07323-9 - Células dendríticas, Células reguladoras - BV FAPESP
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Efeito do dimetil fumarato e do monometil fumarato in vitro sobre o perfil das células dendríticas mieloides na EAE

Processo: 22/07323-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Leonilda Maria Barbosa dos Santos
Beneficiário:Thiago Luiz Rocha Natividade
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Células dendríticas   Células reguladoras   Neuroimunologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:células dendríticas | Células reguladoras | Dimetil Fumarato | monometil fumarato | neuroimunologia

Resumo

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença de caráter autoimune, crônica e desmielinizante que acomete o Sistema Nervoso Central (SNC) de adultos jovens. O medicamento oral Dimetil Fumarato (DMF; Fumarato de Dimetila; Tecfidera, Biogen) é opção de tratamento para EM de padrão surto/remissão (EMRR). Este medicamento é convertido ao seu metabólito ativo, Monometil Fumarato (MMF), no intestino. Apesar de seus efeitos benéficos, os mecanismos de ação do DMF ainda não estão completamente elucidados. Sabe-se que células reguladoras, com as células T reguladoras (Treg), desempenham um papel importante no controle do modelo experimental da EMRR, a Encefalomielite Experimental Autoimune (EAE). A formação dessas células depende em grande parte ao desenvolvimento ou não de um perfil tolerogênico por parte das células apresentadoras de antígeno (APCs) locais, como as células dendríticas (DCs). Diferentes subtipos de DCs têm sido descritos conforme a habilidade dessas células de induzir a diferenciação de células T. As chamadas de DCs imunogênicas, marcadas pela expressão apenas de CD11c, seriam maduras o suficiente para ativar plenamente os linfócitos T, induzindo-os a um fenótipo imunogênico inflamatório. Por outro lado, as DCs tolerogênicas, fenotipicamente identificadas por serem CD11b+ ou CD11b+/CD11c+, estariam em um estado de maturação menos avançado, o que lhes conferiria uma menor capacidade de ativar linfócitos T naive, resultando na diferenciação desses linfócitos em subtipos anti-inflamatórios, como as Treg. Diante do exposto, é plausível supor que o efeito benéfico do DMF possa advir da ação dele sobre o processo de desenvolvimento das DCs, ou através da modulação das DCs já maduras, induzindo-as, em ambos os casos, a ter um caráter tolerogênico. É possível também que o DMF, após sua conversão a MMF, aja na ativação do receptor HCAR2, que é expresso em variados tipos celulares, incluindo DCs.Tendo isso em vista, no presente projeto de IC, nós nos propomos a investigar o efeito do DMF e MMF sobre DCs murinas geradas in vitro.

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