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O papel do transporte de arginina na resposta ao estresse e diferenciação em Trypanosoma cruzi

Processo: 22/15997-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Sergio Schenkman
Beneficiário:Gabriella Luisa Pasini Moraes
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:20/07870-4 - Mecanismos de adaptação de tripanossomatídeos ao hospedeiro através de controle da transcrição, síntese proteica e secreção de vesículas extracelulares, AP.TEM
Assunto(s):Arginina   Estresse   Genes   Transporte   Trypanosoma cruzi
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arginina | estresse | gene | mutante | Transporte | Trypanosoma cruzi | Biologia Celular e Molecular de Parasitas

Resumo

O protozoário parasita Trypanosoma cruzi, agente da Doença de Chagas que afeta a população humana se adapta a diferentes ambientes podendo se desenvolver no tubo digestivo do inseto vetor e nos seus hospedeiros mamíferos. A identificação dos mecanismos que levam a estas adaptações podem ser úteis no desenvolvimento de estratégias e medicamentos para o tratamento desta doença, que ainda está muito limitado. Recentemente, através de seleção à resistência a higromicina, um inibidor de síntese proteica geramos um mutante de uma cepa do T. cruzi que não foi capaz de se diferenciar em formas infectivas. Ao mesmo tempo, este parasita deixou de ser competente para endocitar nutrientes macromoleculares. O sequenciamento genômico do mesmo mostrou uma perda significativa de um tandem de genes idênticos que codificam para um transportador catiônico e capaz de promover incorporação do aminoácido arginina em sistemas heterólogos. Ao contrário de muitos organismos, o T. cruzi os é capaz de fosforilar arginina como fonte alternativa de energia, útil em situações de falta de nutrientes. Desta forma, pretendemos neste projeto a) Verificar se a incorporação de arginina é reduzida no mutante, b) detectar os níveis de expressão de RNA mensageiro total e associado a polissomos no mutante, d) Restaurar a expressão do gene, c) Realizar remoção do gene na linhagem selvagem. Desta forma poderemos verificar se o receptor e/ou o transportador de arginina tem impacto na diferenciação e nas vias de endocitose do parasita, permitindo entender como isto estaria relacionado com as respostas adaptativas do parasita à novas condições nos diferentes hospedeiros.

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