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Comparação do desempenho diafragmático avaliado pelo ultrassom e da força respiratória entre voluntários saudáveis e pacientes com COVID longa: um estudo observacional caso controle

Processo: 23/13815-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2023
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho
Beneficiário:Pauliane Vieira Santana
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/01769-5 - Avaliação tardia dos efeitos físicos, psicológicos e cognitivos em uma coorte de pacientes sobreviventes à internação por COVID-19 em hospital universitário terciário: uma abordagem multidisciplinar, AP.TEM
Assunto(s):Dispneia   Fadiga   Força muscular   Pneumologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:COVID longa | Dispnéia | excursão do diafragma | fadiga | Força Muscular | ultrassonografia torácica | Pneumologia

Resumo

Introdução: Uma proporção variável de pacientes com COVID-19 evolui com sintomas variados epersistentes, condição usualmente referida como "COVID longo". A dispneia e a fadiga são ossintomas persistentes mais comuns no COVID longo, e os mecanismos fisiopatológicossubjacentes desses sintomas podem envolver o comprometimento dos músculos inspiratórios.Embora haja evidências da ocorrência da disfunção muscular respiratória na fase aguda da COVID19, existem lacunas na caracterização da função dos músculos inspiratórios durante a COVIDlonga, principalmente pela dificuldade de determinar a função do diafragma com as técnicaspadrão-ouro. A ultrassonografia torácica (UST) é um exame validado para avaliação do diafragmae do músculos parasternais. A UST pode ser uma ferramenta complementar às medidas de forçainspiratória, através de métodos volitivos e não-volitivos, para a avaliação muscular respiratória.Objetivos: O objetivo primário do estudo é comparar o desempenho do diafragma, ao UST, e aforça muscular respiratória, nos pacientes portadores de Covid longo, com indivíduos sadiospareados por sexo e idade. Nosso objetivo secundário será correlacionar a função muscularrespiratória dos pacientes com COVID longo com a gravidade da pneumonia viral pelo Covid 19,dispneia, fadiga e força respiratória.Hipóteses: Nossa hipótese primária é que os pacientes portadores de Covid longo, com sintomasde dispneia e fadiga apresentam disfunção muscular inspiratória e expiratória quandocomparados aos voluntários saudáveis. Nossa hipótese secundária é que nos pacientes comCovid longo, a disfunção muscular respiratória, correlaciona-se com: a gravidade da pneumoniaviral pelo Covid 19, a dispneia, a fadiga, e a força inspiratória e expiratória.Métodos: Será um estudo observacional, transversal, caso-controle e com dados coletadosprospectivamente Serão incluídos 33 pacientes previamente hospitalizados com COVID-19 quereportam persistência de sintomas respiratórios (dispneia) ou fadiga no acompanhamentoambulatorial. Serão incluídos ainda 33 voluntários sadios pareados por gênero e idade. Adispneia será quantificada pelas escalas do Medical Research Council (MRC) e Borg. A fadiga seráquantificada pela escala de impacto da fadiga (FIS). A gravidade da pneumonia viral pelo Covid àépoca da hospitalização no grupo de pacientes com Covid longo será registrada pelo tempo deinternação hospitalar, necessidade de internação em UTI, necessidade de uso de ventilaçãomecânica invasiva, não invasiva. A força muscular respiratória será avaliada pelas medidasvolitivas [pressão inspiratória máxima (PiMax) e expiratória máxima (PeMax) e pela pressãoinspiratória nasal ao fungar (SNIP)] e não volitivas [pressão de boca após estimulação magnéticado nervo frênico (Pmo,Tw)]. A função do diafragma e do musculo paraesternal intercostal seráexplorada com a ultrassonografia torácica (UST). A UST avaliará o diafragma para determinar suaexcursão, espessura, espessamento transversal (fração de espessamento) e longitudinal ("straindiafragmático"), além de avaliar as velocidades de contração e relaxamento. A UST avaliará omusculo paraesternal intercostal para determinar sua espessura e espessamento transversal(fração de espessamento).

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