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Estudo comparativo de proteínas de Trypanosoma cruzi e Trypanosoma cruzi marinkellei submetidas a radiação ionizante por Cobalto 60

Processo: 23/04429-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Andrés Jimenez Galisteo Jr
Beneficiário:Bianca Eun Young Hwangbo
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Radiação ionizante
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cobalto 60 | Doenças de Chagas | Radiação ionizante | T cruzi | T cruzi marinkellei | Desenvolvimentos de candidatos vacinais

Resumo

A doença de Chagas, uma das doenças tropicais mais negligenciadas, apresenta maior prevalência em regiões endêmicas da América Latina e é responsável pela morte de cerca de 14 mil indivíduos por ano. O agente etiológico é o Trypanosoma cruzi, um protozoário de ciclo heteroxênico e que possui uma diversidade de hospedeiros. Em razão das consequências da infecção, das barreiras encontradas no tratamento e nos diagnósticos, a busca por novas terapias tem aumentado. Pesquisadores têm investido no uso de parasitas atenuados, DNA, moléculas antigênicas compartilhadas com o T.cruzi, como possíveis agentes imunizantes, e já têm demonstrado seus potenciais imunológicos. O Trypanosoma cruzi marinkellei, um tripanossoma isolado de morcego, têm sido também, alvo de estudo como um possível imunizante, devido à sua proximidade filogenética e ao amplo compartilhamento de antígenos com o Trypanosoma cruzi, mas que apresenta facilidade de crescimento in vitro. Alguns grupos de pesquisadores já evidenciaram o potencial do T.c.marinkellei na imunização de camundongos desafiados por T.cruzi, com uma significativa redução da parasitemia e aumento da sobrevida. A radiação ionizante vem se mostrando uma ferramenta inovadora e de grande potencial na produção de candidatos vacinais, tendo resultados promissores já conhecidos no seu uso em outras parasitoses, venenos de serpentes e em toxinas. Nosso grupo já vem utilizando essa tecnologia com resultados satisfatórios e que podem ser utilizados no estudo com proteínas irradiadas de tripanosomas. Acreditamos que o efeito da radiação ionizante nessas proteínas podem ser um caminho interessante para a descoberta de candidatos vacinais, consequentemente, podendo em um futuro próximo, melhorar a qualidade de vida humana e animal.

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