Dominação e resistência na teoria crítica de amy allen

• Processo: 23/15778-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Ciência Política - Teoria Política
• Pesquisador responsável: Rúrion Soares Melo
• Beneficiário: Thiago Toledo Leite Ferreira da Rocha
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Filosofia política
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: dominação - resistência - sujeição - autonomia - Amy Allen | Filosofia Política

Resumo

Um dos desafios teóricos fundamentais da Teoria Crítica na contemporaneidade é o de elaborar, por um lado, um diagnóstico explicativo capaz de identificar toda a complexidade das relações de dominação de gênero em sua intersecção com as variáveis de classe e raça, e por outro, pensar possibilidades de resistência a tais relações que estejam inscritas no próprio presente. Frente a esse cenário, a presente pesquisa se debruçará sobre o modo como Amy Allen enfrenta tais desafios no artigo On Judith's Butler Theory of subjection (2006) e principalmente na obra The Politics of Our Selves (2008). Nesse livro, a partir de uma síntese produtiva entre Habermas, Foucault, Judith Butler e Seyla Benhabib, Amy Allen pensa conjuntamente, de um lado, o papel do poder na formação dos sujeitos - a questão da sujeição, portanto - e de outro, a possibilidade de preservar a autonomia, a consciência crítica e a agência dos sujeitos frente a um poder que lhes constitui subjetivamente. Isso com o propósito de fundo de elaborar concepções de dominação e resistência que cumpram a tarefa crítica de fornecer, ao mesmo tempo, um diagnóstico explicativo complexo em relação a dominação de gênero, mas também alternativas e potenciais emancipatórios encrustados no próprio presente.