Avaliar o efeito do resveratrol sobre a atividade da metaloproteinase de matriz (MMP)-2 via redução de estresse oxidativo em modelo experimental de remodelamento vascular associado à síndrome metabólica

• Processo: 23/16327-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2024
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Cardiorenal
• Pesquisador responsável: Michele Mazzaron de Castro
• Beneficiário: Leandro Bianchoni Manoel
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Antioxidantes Metaloproteinases da matriz Remodelamento Síndrome metabólica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: antioxidante | MMPs | remodelamento | Síndrome Metabólica | Farmacologia bioquímica e molecular

Resumo

A obesidade é um problema de saúde pública mundial e associada à secreção de adipocinas pró-inflamatórias que contribuem para o surgimento da síndrome metabólica e de doenças cardiovasculares associadas, como a hipertensão. A visfatina é uma dessas adipocinas e pode provocar estresse oxidativo na vasculatura. Já se sabe que o estresse oxidativo contribui para o remodelamento arterial por diferentes vias, como pelo aumento da atividade e expressão de NF-kB, principal fator de transcrição para a MMP-2. A MMP-2 (metaloproteinase de matriz extracelular) têm sua participação na hipertensão, sendo essencial no remodelamento cardiovascular mal adaptativo. A rigidez arterial precede o surgimento de doenças cardiovasculares em animais e indivíduos com obesidade associada à síndrome metabólica. Logo, o estresse oxidativo pode estar associado ao remodelamento arterial por aumentar a atividade de MMP-2 diretamente ou via ativação de NF-kB. Com isso, o uso de antioxidantes é muito estudado em modelos experimentais e clínicos visando a melhora das disfunções vasculares causadas pela hipertensão arterial. Assim, levando-se em consideração a capacidade antioxidante do resveratrol e seus efeitos protetores no aparelho cardiovascular, a hipótese do presente estudo é que o uso de resveratrol melhora o remodelamento e disfunção vascular que precede a hipertensão em modelo de obesidade e síndrome metabólica em ratos, por diminuir o estresse oxidativo, a visfatina e a atividade de MMP-2.