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Construção de biorrepositório de amostras biológicas de pacientes com diabetes tipo 1 para análise do perfil funcional de células dendríticas e avaliação da microbiota intestinal

Processo: 24/13737-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Daniela Carlos Sartori
Beneficiário:Jefferson Elias Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/14815-0 - Estudo do perfil do microbioma intestinal e do potencial terapêutico de estratégias de intervenção na imunopatogenia do Diabetes tipo 1 e 2, AP.JP2
Assunto(s):Células dendríticas   Diabetes mellitus tipo 1   Microbiota   Endocrinologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:células dendríticas | Diabetes tipo 1 | Microbiota | Endocrinologia

Resumo

De acordo com o relatório da Federação Internacional de Diabetes, cerca de 588.800 indivíduos no Brasil viviam com DM1em 2022. Essa estimativa coloca o país em terceiro lugar no ranking mundial de nações com o maior número decasos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos da América e da Índia. A terapia convencional para o controle do DM1 é ouso de insulina exógena, porém a frequência de injeções gera desconforto aos pacientes, e em alguns casos é associadacom erros na dosagem e na frequência das aplicações. As causas de DM1 ainda não são claras, mas sabe-se que temcaráter autoimune, decorrente de aspectos genéticos, e ambientais, como a alimentação, a microbiota intestinal e infecçõesvirais na infância. Além desses fatores, DM1 é frequentemente associada com disfunção de células imunes, como ascélulas dendríticas (DCs) tolerogênicas, e desequilibro da microbiota intestinal, sugerindo que a modulação dessescomponentes pode contribuir com a redução da incidência ou gravidade da doença. Além dos modelos experimentaisutilizados para estudo de DM1, é importante que os dados encontrados em modelos murinos, por exemplo, sejamvalidados em amostras humanas, aumentando a possibilidade de intervenções terapêuticas para os pacientes. Osbiorrepositórios de amostras biológicas possuem um papel fundamental no avanço da pesquisa científica, proporcionandouma fonte importante de material celular e genético. Há uma grande variedade de amostras biológicas que podem serarmazenadas, e poderão gerar dados biológicos de extrema relevância para 1) compreender mecanismos associados àsdoenças, 2) fornecer biomarcadores de progressão/diagnóstico de doenças e 3) possibilitar a investigação de potenciaisestratégias terapêuticas. Nesse sentido, propomos construir um biorrepositório de amostras de plasma, célulasmononucleares de sangue periférico (PBMC) e fezes de indivíduos controle e diagnosticados com DM1 atendidos noambulatório de diabetes do HC-FMRP. Além disso, avaliaremos o perfil funcional de células dendríticas e a microbiotaintestinal dos pacientes com DM1, buscando correlacionar os resultados com os dados clínicos dos pacientes. Os dadosgerados irão fornecer informações relevantes para o entendimento dos aspectos imunes relacionados à doença abrindoperspectivas de desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

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