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O papel dos glicocorticoides na ativação da neoglicogênese hepática em camundongos expostos ao frio

Processo: 24/18457-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Luiz Carlos Carvalho Navegantes
Beneficiário:Gustavo Fortunato Passos
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Corticosterona   Fígado   Frio   Glucocorticoides   Metabolismo   Gluconeogênese
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:corticosterona | fígado | Frio | glicocorticóide | metabolismo | neoglicogênese | Metabolismo

Resumo

A interação entre o sistema nervoso simpático (SNS) e o eixo CRH-ACTH-Adrenal (também conhecido como eixo HPA, hipotálamo-hipófise-adrenal) é um aspecto central da resposta ao estresse que quando desregulada pode comprometer a saúde metabólica dos indivíduos. Em estudos anteriores, demonstramos que o SNS em roedores expostos ao frio ativa a neoglicogênese hepática via sinalização CREB (cAMP response element-binding protein), mas praticamente nada se sabe sobre o papel fisiológico dos glicocorticoides neste desafio metabólico. Portanto, o presente trabalho testará a hipótese de que a corticosterona (glicocorticoide nos roedores) participa da ativação do programa gênico da neoglicogênese hepática, durante o estresse térmico, por meio do fator transcricional FoxO1 (Forkhead Box Protein 1). Para isso, serão utilizados camundongos machos de 12 semanas (C57/Bl6J) sham e submetidos à remoção cirúrgica bilateral da glândula adrenal (ADX) ou tratados com mifepristona (antagonista do receptor de glicocorticoide) e expostos à temperatura ambiente (28ºC) e ao frio (4ºC), por 6 horas. Outro grupo de animais será tratado com o inibidor farmacológico de FoxO1 (iFoxO1) e submetido ao mesmo estresse. Durante esse tempo, serão mensuradas a glicemia e a temperatura central, e ao final os animais serão eutanasiados para retirada de plasma e do fígado para análises bioquímicas (glicogênio, corpos cetônicos, AGL e TAG), hormonais (insulina, glucagon e corticosterona) e moleculares de conteúdo e estado de fosforilação de proteínas por western blot (FoxO1 e PEPCK) e de expressão gênica por RT-PCR (G6pc, Pck1 e Foxo1). Esses resultados serão importantes para a melhor compreensão dos mecanismos hormonais de controle da neoglicogênese hepática em situações de estresse metabólico.

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