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Estudo da atividade de neurônios dopaminérgicos na Área Tegmental Ventral e Substantia Nigra em modelo animal de autismo

Processo: 24/12687-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Pesquisador responsável:Felipe Villela Gomes
Beneficiário:Mariana Grigório de Sant'Ana
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Transtorno autístico   Eletrofisiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:autismo | Eletrofisiologia | sistema dopaminérgico | Trastornos do neurodesenvolvimento

Resumo

O transtorno do espectro autista (TEA) é um conjunto de condições associadas ao neurodesenvolvimento e é caracterizado pelo prejuízo social e pela presença de comportamentos repetitivos e estereotipados. Sabe-se que a etiologia do TEA ainda é desconhecida, porém acredita-se que a interação de fatores genéticos e ambientais pode estar relacionada com o desenvolvimento do transtorno, bem como a exposição a medicamentos durante a gestação, como o ácido valproico (VPA). Apesar dos esforços, a fisiopatologia do TEA ainda não está completamente elucidada. No entanto, alterações no sistema dopaminérgico são propostas como possível fonte para a gênese dos sintomas principais do TEA. Nesse ínterim, dados recentes do nosso grupo demonstraram um aumento no número de neurônios dopaminérgicos espontaneamente ativos na Área Tegmental Ventral (VTA) em animais expostos ao VPA em útero. Além disso, sabe-se que a Substantia Nigra pars compacta (SNpc) pode estar relacionada aos sintomas do TEA, tendo em vista seu papel crucial no desenvolvimento de comportamentos motores. Diante disso, nossa hipótese é a de que animais adolescentes e adultos expostos ao VPA in utero apresentarão prejuízos na sociabilidade e função cognitiva e um aumento na atividade do sistema dopaminérgico da VTA e da SNpc. Para testarmos nossa hipótese, ratas Sprague-Dawley grávidas receberão administração i.p. de VPA (600mg/kg) ou salina no 12º dia gestacional. As proles serão testadas durante a adolescência e idade adulta em testes comportamentais para avaliar sociabilidade (teste de interação social) e função cognitiva (reconhecimento de objetos). Por fim, a atividade de neurônios dopaminérgicos da VTA e da SNpc será realizada através de eletrofisiologia in vivo. A fim de avaliarmos possíveis diferenças sexuais, animais machos e fêmeas serão testados. Esperamos que os resultados do nosso estudo contribuam para um melhor entendimento de alterações no sistema dopaminérgico na neurobiologia do TEA.

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