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Envolvimento dos peroxissomos de adipócitos no desenvolvimento da obesidade e ações metabólicas do agonista de PPAR³ pioglitazona em camundongos

Processo: 24/12973-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:William Tadeu Lara Festuccia
Beneficiário:Érika Vicência Monteiro Pessoa
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:20/04159-8 - Biologia e envolvimento de mTORC2 e mTORC1 no desenvolvimento da esteatose hepática e progressão para esteatohepatite e hepatocarcinoma, AP.TEM
Assunto(s):Inflamação   Obesidade   Resistência à insulina   Metabolismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Inflamação | obesidade | peroxina 5 (PEX5) | peroxissomo | resistência a insulina | Metabolismo

Resumo

Há três tipos de adipócitos, o branco que apresenta baixa densidade mitocondrial, reduzida capacidade oxidativa e armazena energia na forma de lipídeos; o marrom, que apresenta alta densidade mitocondrial e peroxissomal e oxida ácidos graxos, glicose e aminoácidos para a produção de calor; e o bege, que dependendo do estímulo vigente pode se comportar como adipócito branco (dieta hiperlipídica) ou marrom (ativação adrenérgica). Os peroxissomos desempenham função importante na oxidação de ácidos graxos de cadeia longa e biossíntese de plasmalogênio, mediadores lipídicos, ácido docosahexaenóico (DHA), e espécies reativas de oxigênio, mas seu envolvimento no desenvolvimento da obesidade e resistência à insulina é ainda desconhecido. Interessantemente, drogas que aumentam a biogênese peroxissomal em adipócitos como os ligantes dos receptores ativados por proliferadores de peroxissomas (PPAR) do tipo gama (PPAR³) aumentam a capacidade oxidativa dos adipócitos, promovem recrutamento dos beges, melhoram a sensibilidade à insulina, homeostase da glicose e de lipídeos, e reduzem a inflamação tecidual. Apesar do aumento de sua biogênese, o envolvimento dos peroxissomas nas ações metabólicas da pioglitazona (agonista de PPAR³) não foram ainda caracterizadas. Desta forma no presente projeto nós iremos investigar o envolvimento dos peroxissomos de adipócitos no desenvolvimento da obesidade e resistência à insulina induzidas por dieta hiperlipídica, como também como mediador dos efeitos metabólicos exercidos pela pioglitazona. Para isto, camundongos com deficiência de peroxissomos em adipócitos (deleção de Pex5) e irmão controles alimentados com dieta chow e hiperlipídica serão tratados ou não com pioglitazona (30 mg/kg/dia) por 8 semanas e avaliados para o peso corporal, ingestão alimentar, gasto energético, tolerâncias à glicose e à insulina, massa, metabolismo da glicose e lipídeos, respiração, termogênese e inflamação do tecido adiposo.

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