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Estudo in vitro da modulação da microbiota do cólon utilizando oligômeros de pectinas encapsulados em matriz péctica

Processo: 24/22823-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Ciência de Alimentos
Pesquisador responsável:Joao Paulo Fabi
Beneficiário:Pedro Brivaldo Viana da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/07914-8 - FoRC - Centro de Pesquisa em Alimentos, AP.CEPID
Assunto(s):Microbioma gastrointestinal   Nanoencapsulação   Prebióticos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:GAOS - oligossacarídeos de ácido galacturônico | microbiota intestinal | nanoencapsulação | pectina modificada | polissacarídeos bioativos | prebióticos | Polissacarídeos bioativos

Resumo

A desregulação da microbiota intestinal está associada ao desenvolvimento de doenças neurológicas, metabólicas e inflamatórias, sendo influenciada por hábitos alimentares, como o baixo consumo de fibras solúveis. As pectinas, um tipo de fibra hidrossolúvel, presentes em frutas, promovem o crescimento de bactérias benéficas no intestino ao serem degradadas pela microbiota do cólon. Seus efeitos moduladores dependem de características estruturais, como o grau de esterificação, a composição das cadeias laterais e o peso molecular. Reduzir o peso molecular favorece a fermentação nas regiões iniciais do cólon, mas limita os benefícios nas áreas mais distais, onde ocorre maior metabolismo proteolítico. Este projeto de pesquisa tem como objetivo o desenvolvimento de um processo de nanoestruturação de pectinas, no qual oligômeros de pectinas, com características potencialmente benéficas, possam ser entregues e fermentados em regiões mais distais do cólon. Para isso, os oligômeros serão recobertos com pectinas de alto peso molecular, a fim de retardar a ação da microbiota colônica nos estágios iniciais do cólon. As nanopartículas serão produzidas por um processo de gelificação iônica, baseado na propriedade de formação de géis pelas pectinas na presença de íons de cálcio e o efeito modulador da microbiota pelas nanopartículas será avaliado empregando um modelo de fermentação colônica in vitro. Ao final do projeto é esperado o desenvolvimento de um ingrediente de alto valor agregado derivado de materiais residuais, com importante atividade funcional, e grande aplicabilidade. (AU)

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