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Análise comparativa da composição da microbiota de carrapatos Amblyomma ovale coletados em duas áreas de Mata Atlântica com diferenças na prevalência de Rickettsia parkeri

Processo: 24/16436-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Entomologia e Malacologia de Parasitos e Vetores
Pesquisador responsável:Andréa Cristina Fogaça
Beneficiário:Beatriz Iglesias Alonso
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Amblyomma ovale   Carrapatos   Febre maculosa   Microbiota   Biologia celular e molecular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amblyomma ovale | carrapato | febre maculosa | Microbiota | Rickettsia parkeri | Biologia molecular e celular

Resumo

As bactérias do gênero Rickettsia (família Rickettsiaceae; ordem Rickettsiales) são alfa-proteobactérias intracelulares obrigatórias conhecidas por causarem doenças severas em seus hospedeiros vertebrados. Dentre essas doenças, pode-se destacar a riquetsiose causada por Rickettsia parkeri (FM-Rp), a qual vem ganhando visibilidade no continente Americano desde 2009. No Brasil, R. parkeri (cepa Mata Atlântica) está presente principalmente em regiões de Mata Atlântica, onde é transmitida a humanos pelo carrapato Amblyomma ovale, que são trazidos às residências por cães domésticos que têm acesso à mata. A FM-Rp apresenta sintomatologia leve, não causando a morte como a infecção por Rickettsia rickettsii, causadora da febre maculosa brasileira (FMB). Entretanto, devido à falta de testes sorológicos específicos, seu diagnóstico é facilmente confundido com a FMB, assim como com outras enfermidades. No litoral de São Paulo, a prevalência de carrapatos infectados por R. parkeri infestando cães apresenta diferenças marcantes de acordo com a cidade analisada. Por exemplo, a prevalência de carrapatos positivos para R. parkeri em São Sebastião foi de 13%, enquanto em Peruíbe não foi detectado nenhum carrapato infectado. É conhecido que a microbiota de artrópodes, incluindo carrapatos, pode interferir em sua competência vetorial. Assim, este projeto de pesquisa propõe determinar a carga e a composição da microbiota bacteriana de carrapatos A. ovale coletados em duas diferentes localidades do litoral paulista, de modo a avaliar se existe uma correlação com a prevalência da infecção por R. parkeri.

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