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Terapia combinada de atorvastatina e quercetina em nanocápsulas e os efeitos sobre a modulação da Doença Hepática Gordurosa Metabólica

Processo: 25/13711-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2029
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Metabolismo e Bioenergética
Pesquisador responsável:Fábio Rodrigues Ferreira Seiva
Beneficiário:Milena Cremer de Souza
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Atorvastatina   Quercetina   Nanocápsulas   Hepatopatias   Metabolismo dos lipídeos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Atorvastatina | Doença hepática gordurosa metabólica | metabolismo lipídico | quercetina | Terapia Complementar | Bioquímica metabólica

Resumo

A DHGM é a manifestação hepática da síndrome metabólica e considerada a doença hepática mais comum. Atualmente não existem medicamentos aprovados para seu tratamento, resultado no reposicionamento de fármacos, como anti-diabéticos e hipolipidemiantes. A atorvastatina (ATV) é um fármaco com propriedades pleiotrópicas e responsável pela inibição da síntese de colesterol, sendo assim investigada para o tratamento da DHGM. Os tratamentos para essa doença são comumente associados a compostos com antioxidantes, como é o caso da quercetina (QCT), um polifenol. Ainda, o nanoencapsulamento conjunto da atorvastatina e quercetina visa potencializar seus efeitos terapêuticos, aumentar a biodisponibilidade, reduzir os efeitos indesejados e favorecer sua ação hepática. Portanto, este projeto tem como objetivo avaliar os efeitos do tratamento com nanocápsulas de atorvastatina e quercetina sobre modelos in vitro e in vivo de DHGM. Para isso, a ATV e a QCT serão encapsuladas em quitosana e a eficiência do encapsulamento tanto como a liberação dos compostos será avaliada. In vitro, células AML12 derivadas do fígado de murino saudável serão utilizadas para mimetizar um quadro de DHGM por meio de suplementação com oleato. Essas serão co-tratadas com ATV, QCT ou sua associação, encapsuladas ou não. Os efeitos do tratamento serão analisados por meio de ensaio de citotoxicidade por MTT, coloração com Oil Red O, citometria de fluxo, microscopia eletrônica de transmissão (MET) e qRT-PCR de genes-chave do metabolismo lipídico e oxidativo hepático. In vivo, camundongos C57BL/6J serão subdivididos nos seguintes grupos: dieta normal (n=10) e dieta rica em gordura (HFD) semi-purificada (n=40) por 12 semanas. Posteriormente os animais do grupo HFD serão subdivididos nos seguintes grupos: HFD-controle (HFD-C) (n=10), HFD-ATV (v.o, 20 mg/kg/dia, 4 semanas). No ensaio in vivo o tratamento acontecerá apenas com os compostos encapsulados e os efeitos sobre o fígado serão analisados por meio da expressão gênica, proteica e atividade de enzimas-chave do metabolismo lipídico e oxidativo. O tecido também será avaliado por MET e análises histopatológicas. Com isso serão detalhados alguns dos mecanismos de ação da ATV e QCT sobre o tecido hepático e a co-administração dos compostos nanoencapsulados, avaliando possíveis efeitos adjuvantes da QCT visando a diminuição da dose do fármaco convencional (ATV) e oferecendo, eventualmente, uma alternativa para o tratamento da DHGM. (AU)

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