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Caracterizacao da enzima alanina racemase e estudo do papel de d-alanina em trypanossoma cruzi.

Processo: 09/53416-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2010
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2012
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia
Pesquisador responsável:Ariel Mariano Silber
Beneficiário:Lisvane Paes Vieira
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Alanina racemase   Metabolismo de aminoácidos   Trypanosoma cruzi
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alanina Racemase | D Aminoacidos | Metabolismo De Aminoacidos | Trypanosoma Cruzi

Resumo

O protozoário flagelado Trypanosoma cruzi, agente etiológico da doença de Chagas, é capaz de utilizar carboidratos e aminoácidos como fontes de carbono e energia. É bem conhecida a participação de L-aminoácido em diferentes processos relevantes da biologia do T. cruzi tais como diferenciação, resistência a diferentes tipos de estresse e administração de recursos energéticos no parasito. A respeito da alanina, sabe-se que é produzida por transferência de grupos -NH2 desde diferentes aminoácidos a piruvato, sendo a alanina aminotransferase a principal enzima responsável por essa reação. A existência de duas isoformas (uma mitocondrial e uma citoplásmica) determina a existência de dois pools de alanina diferentes no parasito. Acredita-se que a aminação de glutamato para formar alanina é um recurso da célula para evitar o acúmulo de amônio no meio extracelular, já que essas células não possuem ciclo da uréia. No ano 2000, foi descrita em T. cruzi uma enzima com atividade prolina racemase, que apresenta atividade mitogênica e está envolvida na efetividade e diferenciação do parasito. Porém, os mecanismos específicos pelos quais esta enzima e a D-prolina estariam envolvidas nesse processo ainda são desconhecidos. Buscas recentes no banco de dados do genoma do T. cruzi mostraram a presença de um gene putativo que codifica para uma alanina racemase. Esse fato, junto com a presença de uma prolina racemase permite levantar a hipótese da existência de um metabolismo de D-aminoácidos nesse parasito. O presente projeto tem como objetivo principal estudar o metabolismo de D-alanina em T. cruzi. Este estudo poderá adicionar novas informações sobre o envolvimento das racemases na biologia do parasito. Devido à ausência desse tipo de enzimas no hospedeiro mamífero, propomos também avaliar a alanina racemase como possível alvo terapêutico para a infecção pelo T. cruzi. (AU)

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