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Intervenção da resistência de células leucêmicas a quimioterápicos através do silenciamento da proteína tirosina fosfatase utilizando nanotubos de carbono

Processo: 09/15375-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2009
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2010
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Enzimologia
Pesquisador responsável:Carmen Veríssima Ferreira
Beneficiário:Juliana Karasawa Vieira de Souza
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Transdução de sinais   Terapia genética   Inativação gênica   Leucemia   Proteínas tirosina fosfatases   Interferência de RNA   Nanotubos de carbono
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Leucemia | nanotubos de carbono | Proteina Tirosina Fosfatase | resistência a quimioterápicos | silenciamento genico | Transdução de Sinal

Resumo

A terapia gênica é uma das grandes apostas no tratamento de tumores resistentes aos fármacos quimioterápicos, especialmente dos que não podem ser retirados cirurgicamente. Assim, o silenciamento gênico através do RNA interferente (iRNA) surge como estratégia promissora, já que permite bloquear a expressão de vários genes, incluindo os que têm funções importantes no contexto das células tumorais, como multiplicação, sensibilidade e agressividade. Portanto, este projeto tem como principal objetivo otimizar o silenciamento da proteína tirosina fosfatase de baixa massa molecular (LMWPTP) através da utilização de nanotubos de carbono. Estudos realizados por nosso grupo de pesquisa demonstraram que a LMWPTP tem uma participação importante nos processos de resistência a quimioterápicos e na agressividade de células tumorais. Logo, o silenciamento desta proteína pode ser uma boa estratégia para intervir neste processo. Porém, como o iRNA por si só não consegue entrar na célula, torna-se necessária a padronização e otimização de formulações para liberação do iRNA dentro dela. Como a maioria dos métodos de transfecção usuais ou apresenta baixa eficiência, ou é muito tóxica, os nanotubos de carbono - formas alotrópicas da grafite disponíveis como produtos sintéticos - surgem como alternativa de carreadores, por terem tamanho propício para abrigar vários tipos de substâncias, incluindo ácidos nucléicos, por suas propriedades químicas poderem ser facilmente modificadas para se adequar às necessidades do que é carreado e também por serem inertes, não tendo quaisquer efeitos citotóxicos. Sendo assim, este projeto poderá trazer contribuição para a área de liberação celular de iRNA, bem como fornecer suporte bioquímico do potencial da LMWPTP no combate da resistência de células leucêmicas a quimioterápicos.

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