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Tal Conceição, Conceição de Tal: classe, genero e raça no cotidiano de mulheres pobres no Rio de Janeiro das primeiras decadas republicanas

Texto completo
Autor(es):
Silvana Santiago
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
Maria Clementina Pereira Cunha; Elciene Azevedo; Magali Engel
Orientador: Maria Clementina Pereira Cunha
Resumo

A partir da combinação de fontes processuais, literatura e música popular, este trabalho pretende investigar como se constituíram alguns estereótipos, em especial àqueles relacionados à sensualidade, beleza e a sexualidade das mulatas. Discutindo os conceitos de gênero, classe e raça, minha proposta é pensar como estes estereótipos podem ser percebidos no cotidiano de mulheres negras (e ¿mestiças¿), em sua maioria pobres, de fins do século XIX e início do século XX, período imediatamente posterior à abolição do trabalho escravo no Brasil, bem como da também recente proclamação da República. Utilizando processos de mulheres com a alcunha Conceição combinada a outros nomes, discuto como imagens e estereótipos sobre as mulheres negras surgem no ambiente policial e jurídico. A seguir, tomo a literatura e a música do período como palcos privilegiados para uma leitura alegórica destes estereótipos (AU)

Processo FAPESP: 02/11676-0 - A (des)invenção da mulata: cotidiano e experiência de mulheres negras na freguesia de Santana - Rio de Janeiro, 1890-1910
Beneficiário:Silvana Santiago
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado