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Lambaricultura como forma de desenvolvimento sustentável de comunidades rurais remanescentes de áreas protegidas no Brasil

Texto completo
Autor(es):
Tamara Fonseca de Almeida
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Vicente. 2017-05-03.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Biociências. São Vicente
Data de defesa:
Orientador: Wagner Cotroni Valenti
Resumo

O desafio global para a gestão de áreas protegidas é conciliar desenvolvimento social e conservação. Nós apresentamos um estudo de caso sobre o desenvolvimento da aquicultura do lambari em uma comunidade rural localizada na área de entorno do Parque Estadual da Serra do Mar, sudeste do Brasil, com ênfase na informação disponível sobre o status e potenciais impactos sócio-ecológicos da cadeia produtiva. Práticas de manejo inadequadas e falta de ciência aplicada tem levado à baixa produtividade e um alto consumo de recursos naturais. A aquicultura do lambari praticada no parque consome três vezes mais água e nutrientes por tonelada de peixe do que outros sistemas semi-intensivos de aquicultura realizados no Brasil e no exterior. Estratégias simples e alternativas são necessárias para melhorar a eficiência dos sistemas. Com mais pesquisa aplicada, a aquicultura de peixes nativos, de baixo nível trófico, como o lambari, pode ser uma ferramenta importante para a produção de alimentos e desenvolvimento sustentável das populações rurais no Brasil. Além disso, pode representar uma alternativa para geraração de renda para populações que vivem no entorno de áreas de conservação. (AU)

Processo FAPESP: 15/02143-9 - Sustentabilidade ambiental do cultivo de Lambaris-da-Mata-Atlântica, Deuterodon iguape
Beneficiário:Tamara Fonseca de Almeida
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado