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Avaliação da fração de plaquetas imaturas (IPF) e de sua associação com manifestações clínicas e laboratoriais em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico

Texto completo
Autor(es):
Amanda Meireles Silva
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas
Data de defesa:
Membros da banca:
Simone Appenzeller; Alexandre Wagner Silva de Souza; Fernanda Loureiro de Andrade Orsi
Orientador: Simone Appenzeller; Erich Vinicius De Paula
Resumo

Introdução: A IPF é hemostaticamente mais ativa, sendo considerado um mediador importante para a fisiopatologia de processos autoimunes. Várias evidências apontam sua participação na fisiopatologia do lúpus eritematoso sistêmico (LES) tais como níveis elevados de tromboxane, P-selectina, e micropartículas de origem plaquetária. Objetivo: Determinar a IPF e o volume plaquetário médio (VPM) no LESj e adulto e possíveis associações com manifestações clínicas e laboratoriais. Métodos: Foram selecionados pacientes consecutivos seguidos no ambulatório de reumatologia do Hospital de Clínicas/UNICAMP. O parâmetro IPF foi obtido por meio da contagem de plaquetas com marcação fluorescente e leitura no canal de reticulócitos dos contadores automatizados de hematologia (Sysmex XE5000). O VPM é obtido no mesmo equipamento, pela avaliação da média do volume plaquetário pela metodologia de impedância. A atividade da doença foi avaliada pelo Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index (SLEDAI) e dano cumulativo pelo Systemic Lupus International Collaborating Clinics/American College of Rheumatology Damage Index (SLICC/ACR DI). Analises estatística foram realizadas através do teste de correlação de Spearman p<0,05 foi considerado estatisticamente significante. Resultados: Foram incluídos 84 pacientes com LESj (74 mulheres), com média de idade 19,15 ± 4,45. O tempo de doença dos pacientes foi de 6,40 ± 4,31 anos. E 148 pacientes com LES adulto (138 mulheres), com média de idade 40,67 ± 15,50. O tempo de doença dos pacientes foi de 13,3 ± 7,12 anos. A média do IPF no LESj foi de 3,33 ± 2,76 e a do VPM 10,51±0,91. Não foi observada correlação entre o IPF e atividade da doença (p=0,7; r=0,04) e dano cumulativo (p=0,64; r=0, 003), VPM com atividade da doença (p=0,94; r=0,008) e dano cumulativo (p=0,78; r=0, 006). A média do IPF no LES adulto foi de 3,40 ± 2,43 e a do VPM 10,59±0,92. 6 Não foi observada correlação entre o IPF e atividade da doença (p= 0,970 r= - 0,003) e dano cumulativo (p= 0,856; r= 0,04) , VPM com atividade da doença (p= 0,339; r= - 0,079) e dano cumulativo (p= 0,734; r= 0,03). Conclusão: A fração de plaquetas imaturas (IPF) e volume plaquetário médio (VPM) em pacientes com LES e LESj estavam dentro dos padrões de normalidade. Não houve associação entre IPF e manifestações clínicas e laboratoriais em pacientes com LESj. Porém estudos longitudinais são necessários para determinar o seu papel na fisiopatologia do LES. Palavra chave: Lúpus, plaquetas, contadores hematológicos (AU)

Processo FAPESP: 14/00735-3 - Avaliação da fração de plaquetas imaturas (IPF) e de sua associação com manifestações clínicas e laboratoriais em pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico
Beneficiário:Amanda Meireles Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado