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Immunomodulatory mechanisms of mesenchymal stem cells in glial reactivity and correlation with regenerative capacity after lumbar root axotomy

Texto completo
Autor(es):
Luciana Politti Cartarozzi
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia
Data de defesa:
Membros da banca:
Alexandre Leite Rodrigues de Oliveira; Marimélia Aparecida Porcionatto; Enrico Ghizoni; Antonio Carlos Pinheiro de Oliveira; Thiago Luiz de Russo
Orientador: Frank Kirchhoff; Alexandre Leite Rodrigues de Oliveira
Resumo

Lesões na interface CNS/PNS são especialmente severas, levando a até 80% de degeneração neuronal nas primeiras duas semanas. Evidências recentes apontam para o envolvimento das moléculas de MHC-I na interação entre neurônios pré ¿ e pós - sinápticos, bem como entre neurônios axotomizados e células gliais, tendo papel importante na manutenção sináptica seletiva após lesão. O presente trabalho tem por objetivo a padronização do esmagamento de raízes ventrais (VRC) em camundongos e posterior tratamento com células tronco mesenquimais humanas (hMSC), avaliando ainda a potencial interferência da ausência de MHC-I na sobrevivência neuronal, reação glial e cobertura sináptica com e sem a terapia celular. Para isto, camundongos C57BL/6J WT e beta2mKO foram submetidos ao esmagamento das raízes ventrais espinais L4 ¿ L6, tratados ou não com uma injeção intravenosa de hMSC e mantidos por 7, 14 ou 28 dias após a lesão. As análises da sobrevivência neuronal e da astrogliose mostraram padrões parecidos no que se refere ao aumento da perda neuronal e aumento da astrogliose reativa com o tempo em animais WT, sendo que a ausência de MHC-I, aumentou a susceptibilidade dos motoneurônios no período mais agudo. O tratamento com hMSC resultou na maior preservação dos motoneurônios e controle da astrogliose independente da expressão de MHC-I. A reação microglial foi mais intensa 7 dias após a lesão em animais WT, sendo reduzida no 28º dia. Na ausência de MHC-I, padrão semelhante foi detectado, porém com uma reação microglial 33% mais intensa no período agudo após a lesão. Os inputs sinápticos foram reduzidos ao redor dos neurônios axotomizados a partir de 7 dias após a lesão, sendo agudamente mais intensa nos beta2mKO, alcançando uma redução de até 50% no 28º dia após a lesão. Após o tratamento com hMSC, tanto em animais WT quando nos beta2mKO, aproximadamente 65% das sinapses foram mantidas. Os resultados aqui descritos, demonstram que após esmagamento de raízes ventrais em camundongos, MHC I possui um papel no controle da reação microglial aguda afetando temporariamente a perda sináptica e que o tratamento com hMSC reduziu a astrogliose reativa e reação microglial, culminando na neuroproteção de motoneurônios e manutenção da cobertura sináptica independente da expressão de MHC-I (AU)

Processo FAPESP: 13/16134-6 - Estudo dos mecanismos imunomoduladores exercidos pelas células tronco mesenquimais sobre a reatividade das células gliais e correlação com a capacidade regenerativa após axotomia de raízes lombares
Beneficiário:Luciana Politti Cartarozzi
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado