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Insulin action/signaling in amygdala of controls and obeses animals: effects on food intake, inflammation and ER stress = Regulação da ação e sinalização de insulina em amígdala de animais controles e obesos : efeitos na ingestão alimentar, via inflamatória e stress de retículo endoplasmático

Texto completo
Autor(es):
Maria Fernanda Condes Areias
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas
Data de defesa:
Membros da banca:
Patrícia de Oliveira Prada; Rosangela Maria Neves Bezerra; Maria Helena de Melo Lima; Paty Karoll Picardi; Michella Soares Coelho
Orientador: Patrícia de Oliveira Prada
Resumo

A insulina tem efeitos anorexigênicos, reduzindo o peso corporal. Entretanto, a maior parte dos estudos teve como foco a ação e sinalização de insulina no hipotálamo. Assim, o primeiro objetivo do trabalho foi investigar a expressão e grau de fosforilação das proteínas da via de sinalização de insulina (IR/Akt), assim como a modulação da ingestão alimentar após estímulo com insulina na região da amígdala em animais controles. No segundo objetivo, investigamos se o bloqueio farmacológico da via da insulina com LY24002 na amígdala alterou a ingestão alimentar em resposta à insulina. O consumo de dieta hiperlipídica tem sido associado à resistência à insulina no hipotálamo. Assim, o terceiro objetivo foi investigar se a obesidade induz resistência à insulina nessa região e em adição investigar se a via inflamatória IKK/NFkB e o ER stress estavam alterados em amígdala de animais obesos. Obervou-se que após a injeção de insulina na amígdala, não houve diferença no peso corpóreo após 24 horas em animais controles. Em relação à ingestão alimentar, quatro horas após a injeção de insulina na amígdala, não houve diferença, entretanto, após 8, 12 e 24 horas houve uma diminuição na ingestão alimentar em animais controles. Após o bloqueio da PI3q com o inibidor farmacológico LY (240002), trinta minutos antes da injeção de insulina, observou se que a insulina não foi capaz de reduzir a ingestão alimentar. Verificou-se, após a injeção de insulina na região da amígdala, um aumento da fosforilação do receptor de insulina (IR) e da AKT em animais controles. Para confirmação da dissecção da amígdala, testou-se a expressão protéica FKBP5, que é expressa especificamente na região da amígdala. Os animais foram submetidos à dieta hiperlipídica e padrão por 3 meses e realizou-se um ITT (Teste Tolerância Insulina) para verificar a resistência à insulina dos animais. Observou-se que os animais obesos ficaram resistentes à insulina. Em relação ao peso corpóreo, houve um aumento de peso entre os obesos. Já em relação à ingestão alimentar, não houve diferença na ingestão após 4, 8, 12 e 24 horas entre os animais obesos. Após a injeção de insulina na região da amígdala, não se observou diferença na fosforilação da AKT de animais obesos quando comparada ao controle. Observou-se um aumento da fosforilação da JNK, da IKK alfa e beta, além da PERK e IRE1 no grupo submetido à dieta hiperlipídica quando comparada ao controle. Sendo assim, concluí-se que: o controle da ingestão alimentar é realizado, pelo menos em parte, pela ação da insulina na amígdala; e que o efeito da insulina na amígdala é via IR/PI3q/Akt. Os animais obesos apresentam resistência à ação da insulina na amígdala e esta é associada à redução da ativação da via IR/Akt. Acredita-se também que a dieta hiperlipídica aumenta a ativação, na amígdala, de serinas quinases que participam da via inflamatória e do stress do retículo endoplasmático, o que pode justificar a resistência à insulina (AU)

Processo FAPESP: 11/17673-2 - Regulação da ação e sinalização de insulina em amígdala de animais controles e obesos: efeitos na ingestão alimentar, ansiedade, via inflamatória e stress de retículo endoplasmático
Beneficiário:Maria Fernanda Condes Areias
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado