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Cultivo de roseiras em ambiente protegido sob níveis de salinidade do solo e relações nitrogênio:potássio

Texto completo
Autor(es):
Everaldo Moreira da Silva
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Piracicaba.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALA/BC)
Data de defesa:
Membros da banca:
Sergio Nascimento Duarte; Edivaldo Casarini; Francisco Edinaldo Pinto Mousinho; Paulo Hercílio Viegas Rodrigues
Orientador: Sergio Nascimento Duarte
Resumo

A produção de rosas em ambiente protegido sob fertirrigação é uma técnica bastante utilizada pelos floricultores. Em ambiente protegido o manejo nutricional é realizado de forma mais intensa que nas condições de campo, priorizando-se a adubação via fertirrigação. Na fertirrigação a relação nitrogênio:potássio é um fator relevante nos parâmetros de produtividade e qualidade das flores de rosas. Neste sentido, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da salinidade causada por excesso de aplicação de fertilizantes via fertirrigação associadas a diferentes relações nitrogênio:potássio (N:K) sobre os parâmetros biométricos e produtivos da roseira cultivada em ambiente protegido. O monitoramento da condutividade elétrica (CE) e das concentrações de nitrato e potássio na solução do solo, ao longo do ciclo da cultura, foram realizadas com o uso da TRD. Ao final do ciclo avaliou-se a extração de macronutrientes no tecido vegetal das hastes, folhas e botões florais. O experimento foi conduzido no período de 03 de março a 03 de novembro de 2012 na área experimental do Departamento de Engenharia de Biossistemas da Escola Superior de Agricultura \"Luiz de Queiroz\", em Piracicaba, SP. Com 22º 42\' de latitude sul e 47º 38\' de longitude oeste e uma altitude de 540 m. Foi adotado o delineamento em blocos casualizados completos, arranjados em esquema fatorial (5 x 3 + 1), com quatro repetições, totalizando 64 parcelas, sendo a unidade experimental representada por uma parcela com dimensões de 0,40 m de largura por 0,50 m de profundidade e 2,0 m de comprimento. Os tratamentos foram formados pela combinação de cinco níveis iniciais de condutividade elétrica (CEes: 1,2; 2,3; 3,3; 4,3 e 5,5 dS m-1), a serem mantidos constantes ao longo do ciclo da roseira e três relações nitrogênio:potássio (N:K) (2:1; 1:2 e 1:3) e uma testemunha com relação N:K (1:1). A irrigação foi realizada por gotejamento, utilizando um fator de depleção de água no solo de 0,3 para o manejo da irrigação. A umidade do solo foi monitorada com o uso de sondas TRD e de tensiômetros providos de transdutores de pressão. Os níveis de salinidade do solo provenientes do acúmulo de sais fertilizantes afetaram diretamente as variáveis: número e comprimento de hastes, matéria fresca e seca das hastes e botões florais. Diante dos resultados obtidos, observou-se que, as variáveis diâmetro de botão e índice de área foliar não sofreram influência em relação aos tratamentos impostos. Isoladamente as relações N:K não influenciaram nenhum parâmetro avaliado. As concentrações de N, K, P, Ca e Mg nos tecidos vegetais aos 245 dias após o transplantio (DAT), foram afetadas pelos tratamentos impostos. As maiores concentrações foram observadas nas folhas, sendo o nitrogênio o elemento de maior concentração, seguido pelo potássio. Com o uso da sonda TDR no manejo da fertirrigação foi possível manter os níveis desejados de salinidade da solução do solo ao longo do tempo, bem como as concentrações de nitrato (NO3-) e potássio (K+). A salinidade limiar do solo para a cultura da roseira foi de 2,52 dS m-1. (AU)

Processo FAPESP: 11/07909-9 - Níveis de salinidade do solo e relações nitrogênio/potássio para o cultivo de roseiras em ambiente protegido
Beneficiário:Everaldo Moreira da Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado