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Níveis de isoleucina e de valina digestíveis para poedeiras comerciais

Texto completo
Autor(es):
Rafael Henrique Marques
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Jaboticabal. 2014-06-11.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias. Jaboticabal
Data de defesa:
Orientador: Otto Mack Junqueira
Resumo

Dois experimentos foram realizados com o objetivo de se avaliar o desempenho, a qualidade dos ovos, o balanço de nitrogênio, a concentração de aminoácidos plasmáticos e o custo da ração de poedeiras formuladas à base de milho e farelo de soja, com diferentes níveis de isoleucina (0,55%; 0,62% e 0,70%) e de valina digestíveis (0,60%; 0,67% e 0,75%). Foram utilizadas 640 poedeiras Isa Brown, com 40 semanas de idade, distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 3 + 1 (3 níveis de isoleucina digestíveis, três níveis de valina digestíveis e + um tratamento controle), totalizando 10 tratamentos com oito repetições de oito aves cada. A porcentagem de postura e o peso dos ovos sofreram influência negativa e positiva, respectivamente, do tratamento com 17% de proteína bruta. Independente do nível de valina, o tratamento com 0,70% de isoleucina apresentou menor consumo de ração e as melhores conversões alimentares por kg e dúzia de ovos. A unidade Haugh dos ovos no tratamento com 0,67% de valina na dieta foi maior do que nos ovos do tratamento com 0,60%. O tratamento com 0,70% de isoleucina proporcionou menor porcentagem de gema e maior porcentagem de albúmen. As aves alimentadas com o tratamento controle ingeriram e excretaram maior quantidade de nitrogênio. De acordo com os níveis plasmáticos obtidos, a isoleucina não demonstrou efeito antagônico com a valina, e o aumento da suplementação com isoleucina e valina elevaram os níveis plasmáticos destes aminoácidos. Conclui-se que a porcentagem de postura, peso dos ovos, ingestão e excreção de nitrogênio são influenciados pela redução protéica da dieta e os níveis de 0,70 % de isoleucina e 0,67% de valina melhoraram a qualidade dos ovos, com custo por ovo semelhante ao tratamento com 17% de proteína bruta (AU)

Processo FAPESP: 10/09321-6 - Níveis de isoleucina e de valina digestíveis para poedeiras comerciais.
Beneficiário:Rafael Henrique Marques
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado