Busca avançada
Ano de início
Entree

Participação do TNFR1 nos efeitos da ouabaína na sinalização inflamatória no hipocampo de camundongos

Processo: 14/01435-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2014
Data de Término da vigência: 28 de outubro de 2018
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Cristoforo Scavone
Beneficiário:Paula Fernanda Kinoshita
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Ouabaína   Hipocampo   Inflamação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:K-ATPase | Lps | Na | NF-kB | Ouabain | Tnf | Tnfr1 | Neurociências

Resumo

A ouabaína é considerada um hormônio endógeno, produzida no hipotálamo e na glândula adrenal, mas pouco se sabe sobre o seu papel fisiológico. Porém, evidências experimentais demonstraram o efeito protetor e anti-inflamatório da ouabaína na presença de uma lesão, como exemplo, ácido caínico, toxina Shiga, LPS e desnutrição embrionária; sendo ainda capaz de aumentar a árvore dendrítica que é essencial para plasticidade neuronal. A ouabaína interage com a enzima Na+, K+-ATPase que é uma proteína de membrana essencial para a vida por atuar na manutenção do equilíbrio osmótico, do pH, do volume celular por meio da troca de íons K+ para dentro da célula e íons Na+ para fora da célula. Esse processo acontece através da hidrólise de uma molécula de ATP (trifosfato de adenosina). Porém, a interação da ouabaína com a Na+, K+-ATPase também ativa diversas cascatas de sinalização que modulam crescimento celular, apoptose, adesão celular e motilidade. Foi demonstrado que mutações nesta enzima no sistema nervoso central podem gerar doenças como enxaqueca e um tipo de distonia parkinsoniana. Dados prévios do nosso laboratório mostraram que a ouabaína é capaz de aumentar os níveis de RNAm de Tnf (fator de necrose tumoral) em hipocampo de ratos Wistar. Resolvemos explorar o que esse aumento nos níveis de RNAm de Tnf significa já que a ouabaína geralmente possui um efeito anti-inflamatório e quais são os mecanismos envolvidos nesse processo, pois existem dois tipos de receptores de TNF (TNFR1 e TNFR2) e cada receptor é ativado por um tipo diferente de TNF. O TNF solúvel ativa preferencialmente o receptor TNFR1 enquanto o TNF de membrana tem maior facilidade em ativar o receptor TNFR2. Resolvemos trabalhar com animais nocaute de TNFR1 (mais relacionado com a resposta inflamatória) para avaliar as alterações comportamentais e moleculares induzidas pela ouabaína na vigência de um estímulo inflamatório (LPS, ip, 250Åg/kg). (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)

Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
VASCONCELOS, ANDREA R.; DA PAIXAO, AMANDA G.; KINOSHITA, PAULA F.; ORELLANA, ANA M.; SCAVONE, CRISTOFORO; KAWAMOTO, ELISA M.. Toll-like Receptor 4 Signaling is Critical for the Adaptive Cellular Stress Response Effects Induced by Intermittent Fasting in the Mouse Brain. Neuroscience, v. 465, p. 142-153, . (14/01435-3, 19/12974-6, 16/22996-9, 16/07376-4, 06/57729-9, 08/58865-9, 16/07427-8, 11/12255-8, 09/11915-4)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
KINOSHITA, Paula Fernanda. Participação do TNFR1 nos efeitos da ouabaína na sinalização inflamatória no hipocampo de camundongos.. 2018. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Ciências Biomédicas (ICB/SDI) São Paulo.