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Estudo sobre o mecanismo de montagem de vírus Oropouche em neurônios e seus efeitos sobre a proteostase celular

Processo: 19/08461-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2019
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2021
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Luis Lamberti Pinto da Silva
Beneficiário:Luan dos Santos de Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:14/02438-6 - Estudos com Bunyaviridae causadores de doença, AP.TEM
Assunto(s):Vírus Oropouche   Diagnóstico   Tropismo viral   Complexo de Golgi   Saúde pública
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:App | Complexo de Golgi | Interação vírus-célula | Oropouhe | Sistema de endomembranas | Tráfego intracelular de proteínas

Resumo

O vírus Oropouche (OROV) é um arbovírus envelopado da família Peribunyaviridae e do gênero Orthobunyavirus. Desde seu descobrimento, estima-se a ocorrência de pelo menos meio milhão de casos de infecção pelo vírus no Brasil. O OROV é responsável pela febre Oropouche, uma doença febril e com sintomas comuns ao de outras arboviroses tropicais, além de ter o potencial para evoluir para quadros de meningite e encefalite. Apesar de sua predominância no país e sua ameaça para a saúde pública, acredita-se que o OROV seja um vírus ainda subestimado, principalmente devido à falta de um diagnóstico preciso e de poucos estudos sobre sua biologia. Um dos principais fatores que elevam o grau de perigo da infecção pelo OROV é o seu neurotropismo, com estudos demonstrando que o vírus pode utilizar as vias sanguíneas e neurais para atingir o sistema nervoso central. Além disso, recentemente foi descoberto o uso da maquinaria ESCRT da célula hospedeira pelo OROV durante o seu ciclo replicativo. A maquinaria ESCRT é importante na regulação das vias endocíticas e nos últimos anos estudos apontaram que seus componentes estão relacionados com a geração de ²-amiloide. Os peptídeos ²-amiloide são gerados através do processamento da proteína precursora amiloide em neurônios e podem se agregar entre si. O aumento anormal da geração e a eventual formação de placas desses peptídeos no cérebro é considerada uma marca patológica no desenvolvimento da doença de Alzheimer. Contudo, atualmente ainda pouco se sabe sobre os detalhes do ciclo replicativo de OROV em neurônios e como a infecção pode alterar a proteostase da célula hospedeira. Por isso, este projeto tem por objetivo elucidar o ciclo replicativo do OROV em neurônios e investigar se a infecção pode alterar o tráfego de proteínas nestas células, fornecendo assim mais detalhes sobre a patogênese do vírus no sistema nervoso. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
JANUARIO, YUNAN C.; EDEN, JESSICA; DE OLIVEIRA, LUAN S.; DE PACE, RAFFAELLA; TAVARES, LUCAS A.; DA SILVA-JANUARIO, MARA E.; APOLLONI, VINICIUS B.; WILBY, ELISE L.; ALTMEYER, RANDOLF; BURGOS, PATRICIA, V; et al. Clathrin adaptor AP-1-mediated Golgi export of amyloid precursor protein is crucial for the production of neurotoxic amyloid fragments. Journal of Biological Chemistry, v. 298, n. 8, p. 19-pg., . (19/08461-3, 17/18477-9, 21/01182-1, 17/12022-0, 18/00297-7, 20/08831-2)