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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Papel dos microRNAs 221/222 na Liberação de Óxido Nítrico Induzida por Estatinas em Células Endoteliais Humanas

Texto completo
Autor(es):
Cerda, Alvaro [1, 2] ; Fajardo, Cristina Moreno [1] ; Basso, Rodrigo Gouveia [1] ; Hirata, Mario Hiroyuki [1] ; Dominguez, Rosario [1] ; Hirata, Crespo [1]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Sao Paulo, Fac Ciencias Farmaceut, Dept Anal Clin & Toxicol, Sao Paulo, SP - Brazil
[2] Univ La Frontera, Ctr Biol Mol & Farmacogenet, Ctr Excelencia Estudios Genet & Inmunol, Temuco - Chile
Número total de Afiliações: 2
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia; v. 104, n. 3, p. 195-200, MAR 2015.
Citações Web of Science: 11
Resumo

Fundamento: O óxido nítrico (NO) tem sido amplamente associado com proteção cardiovascular através de melhoria da função endotelial. Recentemente, novas evidências sobre a modulação do NO na liberação de microRNAs (miRs) têm sido relatadas, o que poderia estar envolvido com efeitos pleiotrópicos dependentes de estatinas, incluindo propriedades anti-inflamatórias relacionadas com a função do endotélio vascular. Objetivo: Avaliar os efeitos dos medicamentos redutores de colesterol, incluindo os inibidores da síntese de colesterol, atorvastatina e sinvastatina, e o inibidor da absorção de colesterol, ezetimiba, na liberação de NO, expressão do mRNA do NOS3 e miRs potencialmente envolvidos na biodisponibilidade do NO. Métodos: Células endoteliais da veia umbilical humana (HUVEC) foram expostas à atorvastatina, sinvastatina ou ezetimiba (0 a 5,0 μM). As células foram submetidas à extração do RNA total e quantificação relativa de mRNA do NOS3 e dos miRs-221,-222 e -1303 por qPCR. A liberação de NO foi medida em sobrenadantes por ozônio-quimioluminescência. Resultados: Ambas as estatinas aumentaram os níveis de NO e a expressão do mRNA do NOS3, mas nenhum efeito foi observado em relação ao tratamento com ezetimiba. A atorvastatina, sinvastatina e ezetimiba regularam negativamente a expressão do miR-221, enquanto que o miR-222 reduziu somente após o tratamento com atorvastatina. A magnitude da redução de miR-221 e miR-222 após tratamento com estatinas correlacionou com o incremento nos níveis de mRNA do NOS3. Nenhuma influência foi observada sobre a expressão do miR-1303 após os tratamentos. Conclusão: A liberação de NO pelas células endoteliais é aumentada por estatinas, mas não pelo inibidor da absorção de colesterol ezetimiba. Nossos resultados fornecem novas evidências sobre a participação dos miRs regulatórios 221/222 na liberação de NO mediada por estatinas. Embora a ezetimiba não tenha modulado os níveis de NO, a regulação negativa do miR-221 poderia envolver efeitos potenciais sobre a função endotelial. (AU)

Processo FAPESP: 10/15353-8 - Papel de estatinas na modulação de biomarcadores de inflamação e de adesão celular in vivo e in vitro
Beneficiário:Rosario Dominguez Crespo Hirata
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular