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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Tríade síndrome da apneia obstrutiva do sono, DPOC e obesidade: sensibilidade de escalas de sono e de questionários respiratórios

Texto completo
Autor(es):
Mungo Pissulin, Flavio Danilo [1] ; Pacagnelli, Francis Lopes [1] ; Alda, Maiara Almeida [1] ; Beneti, Ricardo [1] ; de Barros, Jefferson Luis [2] ; Minamoto, Suzana Tanni [2] ; Thereza Weber, Silke Anna [2]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Oeste Paulista UNOESTE, Presidente Prudente, SP - Brazil
[2] Univ Estadual Paulista, Hosp Clin, Fac Med Botucatu, Botucatu, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 2
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Jornal Brasileiro de Pneumologia; v. 44, n. 3, p. 202-206, MAY-JUN 2018.
Citações Web of Science: 0
Resumo

RESUMO Objetivo: Avaliar se a presença de síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) modifica a percepção de queixas respiratórias e de qualidade de vida em pacientes com DPOC por meio de questionários específicos, além de verificar se escalas de sonolência diurna e de rastreamento para SAOS podem ser empregadas na tríade SAOS, DPOC e obesidade. Métodos: Foram incluídos no estudo 66 portadores diagnosticados com DPOC leve/moderada ou grave e com índice de massa corpórea > 27 kg/m2. Após a polissonografia, foram aplicados escala de sonolência de Epworth (ESE), Questionário de Berlim (QB), escala modificada do Medical Research Council (mMRC), Baseline Dyspnea Index (BDI) e Saint George’s Respiratory Questionnaire (SGRQ). Resultados: Foram analisados os grupos DPOC e SAOS (n = 46) vs. DPOC sem SAOS (n = 20). Do primeiro grupo, foram formados os subgrupos DPOC+SAOS leve/moderada (n = 32) e DPOC+SAOS grave (n = 14), que foram comparados com o grupo DPOC sem SAOS. Houve diferença significativa nas médias de VEF1 (l) entre os grupos DPOC com e sem SAOS (p = 0,073). A presença da tríade não aumentou significativamente o escore de ESE, tendo o escore > 10 especificidade de 0,58. O QB não identificou alto risco para SAOS na presença da tríade (especificidade de 0,31). Não houve diferenças significativas nos domínios e no escore total do SGRQ entre os grupos DPOC com e sem SAOS. Conclusões: Os fatores de confusão presentes na tríade SAOS, DPOC e obesidade impediram a percepção de maior sonolência diurna e de risco elevado de SAOS. Não foi identificada piora na percepção de dispneia e na qualidade de vida. (AU)

Processo FAPESP: 14/18965-5 - Avaliação da qualidade de vida e capacidade funcional em obesos com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) associada à Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS)
Beneficiário:Maiara Almeida Aldá
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica