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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Características clínicas, dietéticas e demográficas que interferem na qualidade de vida de pacientes com câncer

Texto completo
Autor(es):
Duarte Bonini Campos, Juliana Alvares [1] ; da Silva, Wanderson Roberto [1] ; Bernardes Spexoto, Maria Claudia [1] ; Serrano, Sergio Vicente [2] ; Maroco, Joao [3]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Estadual Paulista, Araraquara, SP - Brazil
[2] Hosp Canc Barretos, Barretos, SP - Brazil
[3] Inst Univ Ciencias Psicol Sociais & Vida, Lisbon - Portugal
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Einstein (São Paulo); v. 16, n. 4 2018.
Citações Web of Science: 1
Resumo

RESUMO Objetivo Estimar a ingestão dietética de pacientes com câncer e sua relação com características clínicas e demográficas, além de verificar a contribuição da ingestão dietética, apetite/sintomas e características clínicas e demográficas para a qualidade de vida deles. Métodos Foi estimado o consumo de energia e de macronutrientes. A relação entre ingestão dietética e características clínicas e demográficas foi avaliada pela análise de variância. A ingestão de energia e macronutrientes dos pacientes foi comparada com a necessidade nutricional, utilizando intervalo de confiança de 95%. O Cancer Appetite and Symptom Questionnaire (CASQ) e o European Organization for Research and Treatment of Cancer (EORTC QLQ C-30) foram utilizados para avaliar apetite/sintomas e qualidade de vida, respectivamente. As propriedades psicométricas dos instrumentos foram estimadas. Elaborou-se modelo de equações estruturais. Resultados Participaram do estudo 772 pacientes oncológicos (63,1% mulheres). Observou-se relação significativa entre ingestão dietética e atividade laboral, classe econômica, especialidade do diagnóstico, tipo de tratamento e estado nutricional. O consumo de energia e macronutrientes dos pacientes esteve abaixo do recomendado. Tanto o CASQ quando o EORTC QLQ C-30 foram refinados para bom ajustamento aos dados. No modelo estrutural, comprometimento do apetite, maior acometimento por sintomas, presença de metástase, ser mulher e pertencer às classes econômicas mais altas foram características que contribuíram significativamente para o comprometimento da qualidade de vida dos pacientes oncológicos. Conclusão A ingestão dietética dos pacientes oncológicos não atingiu os níveis recomendados. Diferentes características impactaram na qualidade de vida dos pacientes e devem ser consideradas em protocolos clínicos e epidemiológicos. (AU)

Processo FAPESP: 11/22620-5 - Qualidade de vida e consumo alimentar de pacientes oncológicos
Beneficiário:Juliana Alvares Duarte Bonini Campos
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular